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Desgaste político motiva caciques dos grandes partidos tentar acordão

 

FILOSOFANDO

“Ditadura é um discurso constante te ensinando que seus sentimentos, seus pensamentos, e desejos não têm a menor importância, e que você é um ninguém e deve viver comandado por outras pessoas que desejam e pensam por você.” STEPHEN VIZINCZEY(1933), escritor húngaro que viu seu pai sendo assassinado pelos nazistas quando tinha apenas dois anos. Antes teve um irmão morto pelos comunistas.

 

OLHO VIVO

O principal desafio dos peemedebistas, após o anúncio de seu pré-candidato (pelo menos por enquanto) ao governo do estado de Rondônia é fechar um acordão. Confiam que as grandes siglas entrem nesse jogo em virtude do desgaste de todos. Tudo para evitar que a fúria do eleitor rondoniense determine mudanças profundas no Poder rondoniense a partir de 2019. Acham que o próprio Expedito Júnior pode topar o acordão se for convencido de que a crise tucana enfraquece seu projeto de disputar a sucessão estadual.

 

QUEIMA MAIOR

Donos de sites na internet e chefões da chamada imprensa amestrada ficaram felizes com o pré-lançamento do presidente da Assembleia rondoniense ao governo do estado, pelos caciques do PMDB. Para eles o anúncio significa uma queima ainda maior do dinheiro público com “publicidade” irrigando principalmente a mídia da louvação e que não questiona nunca os atos do legislativo estadual e de seu presidente.

 

GASTOS OBSCUROS

Há mistérios envolvendo os gastos milionários da gestão do legislativo estadual rondoniense com publicidade. A mídia beneficiada com os nacos desse bolo só publica o material produzido pela própria assessoria (??) da instituição que – como é fácil constatar – nem é noticia, dando a impressão de que os deputados “fazem muita coisa”.

 

OBVIEDADE

Essa imprensa domesticada com o dinheiro público não aborda, como é óbvio, a ineficiência dos gestores da instituição e principalmente do presidente. A maioria dos jornalistas age como se não soubessem que o futuro de estados como Rondônia passa pela ação de jornalistas, blogueiros e sites independentes, com coragem para fazer sua parte.

 

ZEBRA

Conteúdo político, programático e ideológico não faz parte do histórico político de Maurão. Essa falta de conteúdo do (será??) candidato peemedebista não deverá contribuir para que ele se torne pelo menos a zebra das escolhas políticas do eleitor médio, que é o que decide eleição.

 

CONTEÚDO

O eleitor – falando especificamente de Rondônia – tem uma identidade pendente para o conservadorismo. É um erro imaginar que isso vai ajudar o (ainda) pré-candidato de Raupp. Exatamente por Maurão ter pouco conteúdo e muito populismo no sentido ruim da palavra. A população em sua maioria é conservadora mas anseia por um governante capaz de garantir a fluidez da modernidade.

 

PAPEL CRUCIAL

A Survival International está pedindo que os líderes mundiais reconheçam o papel crucial que os povos indígenas possuem na preservação do meio ambiente, nas vésperas da conferência COP 23 em Bonn, na Alemanha. A conferência, que será realizada entre 6 e 17 de novembro, ocorre em seguimento às discussões sobre mudanças climáticas em Paris em 2015, e trará representantes governamentais e ativistas do mundo inteiro, incluindo indígenas.

 

MUNDO DOENTE

Davi Kopenawa, um xamã Yanomami conhecido como “Dalai Lama da Floresta,” disse: “As chuvas chegam tarde. O sol age estranho. O mundo está doente. Os pulmões do céu estão poluídos. Nós sabemos que está acontecendo. Vocês não podem continuar destruindo a natureza.”

 

RECONHECIMENTO

Evidências demonstram que territórios indígenas são as melhores barreiras ao desflorestamento. Medidas para uma proteção efetiva das terras e o reconhecimento dos direitos territoriais indígenas protegem vastas áreas de floresta, ajudando na proteção da biodiversidade e reduzindo os níveis globais de CO2.

Mas, apesar disso, algumas das grandes organizações de conservação estão fazendo parcerias com indústrias e turismo e destruindo os melhores aliados do meio ambiente. O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e a Wildlife Conservation Society (WCS) estão entre elas.

 

DEVASTAÇÃO

O diretor da Survival International, Stephen Corry, disse: “É perigoso colocar os indígenas de lado nas discussões de como melhor proteger o nosso planeta. Eles têm um conhecimento muito mais extenso de como cuidar do ambiente melhor do que ninguém e é um grande risco ignorá-lo. Por décadas, a sociedade industrializada devastou o planeta e destruiu povos indígenas no caminho. Está na hora de começar a ouvir-los antes que seja tarde demais.”

 

QUE PAÍS!

Morre mais gente no Rio, nas mãos das quadrilhas, do que em países onde há guerra civil. O povo tem responsabilidade nisso, afinal elegeu Pezão como governador carioca e – antes dele – o famigerado Sérgio Cabral...

 

JUDICIÁRIO

O Poder Judiciário não pode continuar olvidando respostas as pesadas acusações envolvendo gente graúda na corrupção do estado, como o governador Confúcio figurante de destaque em inquérito do STJ e o atual presidente da Câmara, nas investigações de momentosas operações da PF que resultou na condenação e prisão de companheiros de legislaturas do passado recente.

FILOSOFANDO

“As duas grandes vantagens que eu tive ao nascer foram as de ter nascido sábia e ter nascido na pobreza”. Sophia Loren (1934), atriz nascida em Roma, descoberta em 1952 pelo produtor Carlo Ponti. Recebeu o Oscar de melhor atriz em 1962.

 

GASTANÇA SEM FREIO

Sem contar a estrutura da Presidência da República, a administração federal compõe-se, atualmente, de 39 ministérios e 128 autarquias, desdobrados em centenas de conselhos, comissões, secretarias, subsecretarias, assessorias, coordenadorias, divisões, superintendências, seções e delegacias. Somente o Ministério do Planejamento possui 780 unidades. Lula e Dilma criaram 4,5 mil cargos de confiança e ao final de 2014, segundo o Ministério do Planejamento, o governo federal contava com 22.926 cargos de livre nomeação.

Além dessa quantidade absurda de ministérios e autarquias temos hoje 34 fundações e 141 empresas estatais no âmbito do governo federal. Apenas a título de comparação, os Estados Unidos, a maior economia do mundo, possui apenas 15 ministérios.

 

BARRACO

A representante da cidade de Ji-Paraná, Letícia Cappatto, foi coroada como Miss Rondônia Mundo, mas segundos depois perdeu a coroa. A organizadora do evento subiu ao palco e retirou a coroa de Letícia e passou para a representante de Cacoal, Karliany Barbosa. A situação parece uma reprise do que aconteceu no Miss Universe, em dezembro de 2015, quando o apresentador do evento anunciou a candidata errada como vencedora após se atrapalhar. A situação virou piada nas redes sociais.

 

FRAUDE

No Miss Rondônia, Letícia também teria sido coroada por engano. Na hora do anúncio, a apresentadora ainda disse que não iriam informar o nome da vencedora, iria apenas colocar a coroa. Mas logo depois de ser coroada, Letícia teve o acessório derrubado na sua cabeça e quando uma pessoa iria colocar de volta, uma pessoa anunciou que houve um erro. A organizadora do evento, Gleice Leitte, disse que percebeu o erro e resolveu subir ao palco para corrigir a situação. Letícia não acreditou na versão e acha que houve fraude. Ela afirma que pediu recontagem dos votos, mas não foi atendida. Letícia diz que se sentiu humilhada ao ter a coroa retirada.

 

O SENADOR INDECISO

Até o presente momento ninguém pode afirmar com certeza de que lado vai ficar o senador rondoniense Acir Gurgacz. Ele faz parte do PDT, sigla declaradamente favorável à permanência do PT (e de Dilma) no governo brasileiro.

Possivelmente o senador tenha interesse em votar de acordo com a vontade majoritária do povo, mas (o que é compreensível) sabe que pode sofrer represálias do PDT. Afinal, o partido fechou questão contra o impeachment. Talvez por estar nessa encruzilhada o nome do Senador suscite comentários sobre a possível saída do PDT.

 

QUESTÃO DE FUTURO

Certamente a população rondoniense espera uma definição mais clara e rápida do senador que, como se sabe, pretende disputar o governo rondoniense em 2018. A situação política do país não é apenas de ganhar ou perder. Então o senador deve entender que sua decisão tem de levar em conta os interesses do povo brasileiro, e não os joguinhos do perde ou ganha. O futuro do Brasil está em jogo por uma perspectiva melhor que esta. É certa a queda, mas não basta cair, é preciso que algo seja feito como choque de referência de propulsão imediata! Há de existir responsabilidade, e não apenas a busca do "simples" poder...

 

PALHAÇADA FISIOLÓGICA

O senador Acir Gurgacz deve estar consciente de que essa é a hora de provar, na prática, que ele está comprometido com o respeito à vontade maior da população e com a integridade dos brasileiros.

Anunciar de imediato seu voto no julgamento do impeachment pode ajudar a estabilizar as correntes, pondo fim à palhaçada fisiológica que até agora norteou as posições da bancada rondoniense, com raríssimas exceções. O povo não pode ser tratado eternamente como folhas ao vento.

 

O SORTUDO

Disso todos estão concordes: o José Hermínio é um político de sorte. Assumiu cargos de relevância (como a presidência da Assembleia) sempre bafejado pela sorte. Quando o “irmão” Valter caiu em desgraça pela prática de corrupção abriu espaço para Herminio se tornar o presidente da ALE. Valter foi para o xilindró e Hermínio para o coando da mesa diretora. Agora novamente ele pode ser mais uma vez beneficiado pela “buena dicha”. Se, como se fala, Acir Gurgacz tiver de sair do PDT a estrela vai brilhar novamente para Hermínio.

 

BARULHO

Isso abre uma oportunidade para Hermínio chegar ao comando do partido. Outra chance reservada para Hermínio: ser candidato a prefeito se, como especulam analistas, aliança do senador Gurgacz com o prefeito Nazif melar no projeto de reeleição. Se não puder indicar o vice, Acir poderá estimular Hermínio a entrar na disputa, mesmo que seja apenas para fazer barulho.

 

PARA-CHOQUE

Vi ontem no trânsito da Avenida Jorge Teixeira uma frase de para-choque no mínimo mordaz: “Deus me deu, Dilma vai tirar”.

 

OUVIDO

De um servidor público lotado numa instituição de controle externo ouviu-se ontem no corredor da Assembleia: “Está por um triz o ajuizamento de ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra um bambambã que tem autorizado o gasto de enormes recursos para campanhas de publicidade sem qualquer justificativa, a não ser o faturamento de uma agência manjada, acostumada a sobreviver  de verbas públicas”. A autoridade corre o risco de, lá na frente, sofrer bloqueios de bens no valor do montante que está descendo pelo ralo.

 

AELCIO DA TV

Não obstante os gestores (??) públicos rondonienses mantenham o mesmo discurso ufanista de que a recessão não chegou ao estado, o deputado Aélcio da TV (PP) manifestou sua preocupação com o número assustador de desempregados existente em Rondônia. Ele considerou que  o desemprego bate recordes no estado e essa situação dramática foi responsável pela centenas de pessoas desesperadas na porta do Sine, com esperanças de conseguir alguma vaga anunciada e que não existia, pois tudo não passou de boato na rede social.

 

VAI PIORAR

Mesmo tendo um PIB superior aos estados vizinhos, a taxa de desemprego em Rondônia já ultrapassa, segundo algumas fontes, aos 15%. Esta situação deve se agravar ainda mais diante da estrutura produtiva pouco diversificada do estado e pela falta de investimentos públicos em obras estruturantes.

FILOSOFANDO

“Primeiro, informe-se dos fatos; depois pode distorcê-los quanto quiser”. Mark Twain (1835/1910), escritor, palestrante e humorista americano. Foi tipógrafo e condutor de barco a vapor pelo rio Mississipi.

 

A REFORMA MAIS URGENTE

Ano eleitoral e uma pergunta clama por resposta: Essa é a dura realidade da nossa política. O que seria mais urgente? Reformar o político ou o eleitor? O eleitor analfabeto funcional é tão danoso ao sistema a ponto de votar contra si mesmo por embarcar facilmente na onda de enganadores.

Precisamos ser prudentes e pensar no quê for melhor para o nossa cidade. Os incapazes, incompetentes, locupletadores, com desvios de caráter, por favor, saiam de cena (independentemente do partido em que estão). “Chega de guerra por causa de palavras”.

 

BOM SENSO

Para o bem dele mesmo e do país, deveria ser impedido de votar. Seria antidemocrático negar ao cego uma carteira nacional de habilitação? Não! Seria apenas uma questão de bom senso. Já o candidato a político deveria ser submetido a testes rigorosos como os que são aplicados para admissão na carreira de servidor público.

Do jeito que está o sistema não é sério e a democracia fica em situação de risco. O resultado disso não poderia ser diferente deste o cenário da cidade nos revela todos os dias.

 

FORAGIDOS

Informes nos bastidores da política davam como certa a prisão da ex-deputada Ellen Ruth. A coluna não conseguiu confirmar essa versão. Segundo se especula, Ellen continua tão foragida como o ex-deputado Carlão de Oliveira. No caso da ex-presidente da Câmara e ex-deputada o Rio de Janeiro seria o lugar onde continua escondida. Não é difícil descobrir seu paradeiro. Afinal, ela é funcionária da Assembleia e deve utilizar a rede bancária para receber os proventos. Então, é uma questão de interesse da investigação policial rastrear o cartão da moça...

 

PREMENTE

Nesta semana, pela primeira vez na história recente de Rondônia, o desemprego provocou tumulto na sede do Sine, como centenas de pessoas sequiosas em conseguir uma vaga de trabalho, enganadas por uma falsa oferta de trabalho veiculada nas redes sociais.

Isso comprova, mais uma vez, aquilo que a coluna vem revelando ao longo do tempo, derrubando o discurso ufanista dos governantes e seus áulicos dando conta de que em Rondônia tem funcionada uma blindagem contra a crise.

 

CHEGA DE EMBROMAÇÃO

Tanto o governo do Estado como o governo municipal de Porto Velho não fizeram nada nos últimos anos para enfrentar o estrangulamento econômico rondoniense causado pela falta de obras e programas estruturais. Temos prementes necessidades e mudar esse jogo, começando pelos municípios, pela eleição de outubro.

No momento que estamos atravessando existe sim, um povo que precisa de pessoas competentes, capazes, bem intencionados e dispostos a trabalhar.

 

DO QUE ELES GOSTAM

Li na imprensa que para uma viagem de um dia e meio ao hemisfério norte a ainda presidente Dilma levou uma comitiva de 51 serviçais.Como petista gosta de mordomia. Ainda mais se for bancada com dinheiro do pagador de impostos brasileiro. O leitor conhece exemplos locais dessa paixão petista? Então nos conte, mandando os informes para o nosso e-mail publicado acima.

 

É GOLPE

Falar em eleições gerais é golpe. Isso não está previsto na Constituição. O impeachment está. Petismo, lulismo, dilmismo, qualquer coisa que se refira ao grupo que se apoderou do estado achando que a eleição lhe daria direitos pessoais sobre o patrimônio do povo brasileiro, isso sim é golpe.

O time dilmista vai perder no Senado. Dilma vai ser afastada. Lula vai querer eleições, como Marina, ambos dando golpe na Constituição.

 

TEMENDO A PTFOBIA

Corria um enorme bochicho no meio político ontem, dando conta da desistência de Roberto Sobrinho em disputar nesse ano a prefeitura de Porto Velho. Se isso ocorrer, a alternativa, de acordo com as conversas de cocheira, era lançar o vereador Sid Orleans, com menor desgaste perante o eleitorado.

 

ELE JÁ QUIS

Sid Orleans já demonstrou desejo de disputar a sucessão nesse ano. Todavia, ele pode não ter mais interesse em “enfrentar a PTfobia” que toma conta da cidade, diziam as candinhas de plantão. Sid sabe que o ódio que se vê nas ruas contra o PT será capaz de fazer um inferno na vida de quem sair à caça de votos pelo partido de Dilma e Lula nesse ano.

 

FORA DA DISPUTA

Como ainda não há certeza de que o nome de Sobrinho (saído direto da prefeitura para o xilindró, impedido de transmitir o cargo a Nazif) será confirmado, o candidato do PT é, por enquanto, uma incógnita. Imagino que o PT não vá querer ficar fora da disputa majoritária, mas é certo que terá dificuldade de lançar mão de um nome que tenha densidade eleitoral e coro grosso para absorver com muito jogo de cintura as pancadas que virão por aí.

 

PERGUNTAS

E quem ainda acredita que movimentos em prol de Dilma tenham força espontânea? Quem financia o MST com invasões de terra? Quem paga as centenas de onibus, uniformes, alimentação, bandeiras, logomarcas e tudo mais nas manifestações em dias de semana normais quando a maioria honesta está trabalhando? Quem banca artistas com dinheiro publico como o tal grupo medíocre Porta dos Fundos que mamou mais de 7 milhões do governo? Quem banca os blogs sujos do PT tipo o Brasil247, Diario do Centro do Mundo todos, acintosamente, exibindo banners do "bolsa família" e outros programas picaretas fazendo propaganda do governo? Portanto, só gente do miolo mole ou de má fé pode querer emplacar essa ideia de que existem santinhos do lado petralha...

 

GOVERNO FORTE

O que resolveria o problema do Brasil é um governo forte como aquele que fez ressurgir Singapura do lixo que era para a potência que é hoje. O resto é conversa fiada, é essa democracia de araque e inútil que estamos vivendo.

 

VOCÊ JÁ PENSOU...

Que a esquerda e a direita são muito parecidas em algumas cosas: ambas dizem defender o direito de expressão e de opinião, desde que se submeta ao seu crivo. Extremistas e radicais são sempre os outros, enquanto equilibrados são somente os que têm determinada opinião.Extremistas, assim como fanáticos, são movidos pelo fígado e não pelo cérebro, cujas bocas se parecem mais com órgãos excretores.

FILOSOFANDO

“A educação é, talvez, a forma mais superior de buscar Deus.” Gabriela Mistral (1889/1957), professora, ativista, escritora do Chile, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura em 1945.

 

TROMBETEANDO

Nas quebradas do mundaréu as trombetas estão soando: Newton Capixaba, o deputado de Rondônia que se mantém na política especialmente com votos de evangélicos, é outro parlamentar que já passou da hora de ser preso. Ainda não foi esquecida sua participação na Máfia das Ambulâncias, esquema de fraudes em licitações e pagamentos de propinas a parlamentares federais para o direcionamento das emendas para ambulâncias. Nilton Capixaba vive como se nada tivesse acontecido. Mas o processo está andando, garante trombeteadores bem informados.

 

IMPRESSÃO RUIM

Pelo inegável cenário de abandono de logradouros públicos, muitos (como as praças públicas) tomados pelo comércio ilegal de quinquilharias, contrabando e pirataria, pelo matagal que toma conta de praças, calçadas e parques públicos, pelas centenas de terrenos baldios (até em frente ao Palácio Getúlio Vargas); por tudo isso e mais outras coisas corriqueiras, tem se a impressão de que fiscalizar o prefeito é um atentado violento e proibido de ser feito por vereadores e até instituições do controle externo.

 

LADO DA MOEDA

O lado obscuro desse governo da capital rondoniense está aparente em todos os quadrantes de Porto Velho, mas o esquema sórdido de proteção desse arremedo de gestão continua funcionando. E assim, sem justificativa técnica nenhuma o programa de travar o trânsito da cidade colocando semáforos em todas as esquinas vai avançando, sem nenhum empecilho, embora esteja claro que tal decisão custa milhões de reais ao erário e certamente pode permitir um gordo caixa dois de campanha eleitoral.

 

ENRUSTINDO

Com o fim das doações empresariais, já se cogitam jeitinhos para contornar a falta de dinheiro. Um deles seria uma espécie de doação camuflada em serviço, com empresas apoiando indiretamente candidatos por meio de institutos de pesquisa, agências de publicidade e fornecedores que possam oferecer trabalhos “gratuitos” à campanha. Legal não é. Mas...

 

ESTRELA DECADENTE

A tão anunciada campanha do PT portovelhense na disputa da prefeitura da capital rondoniense corre o risco de nem acontecer. Na verdade, sem contar com os dirigentes do passado para a articulação o partido, dizem fontes credíveis, petistas estão mais perdidos que cego em tiroteio. O nome do ex-prefeito colocado até agora como pré-candidato não tem consenso interno. Na verdade ele só encanta mesmo o derrotadíssimo dirigente da CUT, personagem muito longe de exercer influência no comando do partido e muito menos no eleitorado. Assim, a estrela que já foi cadente hoje é meramente decadente.

 

INCERTEZAS

O otimismo do empresariado brasileiro continua a registrar patamares muito baixos, atingindo  o índice de -13%, apenas um ponto percentual acima do apurado no trimestre anterior de acordo com a pesquisa Internacional Business Report (IBR), realizada no primeiro trimestre de 2016, pela Grant Thornton. O estudo mensura a expectativa do empresariado para os próximos 12 meses. No ranking de otimismo, o Brasil ocupa a 11° entre 36.  A nação mais pessimista é a Grécia, e a mais otimista, no topo da lista, é a Índia.

 

SEM RENTABILIDADE

De acordo com a pesquisa, o Brasil é o terceiro país do ranking com mais empresários inseguros em relação à economia (70%), atrás apenas de Grécia e Botswana. A expectativa de rentabilidade das empresas caiu consideravelmente em relação ao último trimestre, passando de 39% para 27%, registrando queda de -12pp tanto no trimestre quanto no ano.

 

VAI CRESCER

Um recorde negativo. Segundo dados do Serasa Experian, o Brasil registrará um aumento expressivo no número de empresas que solicitarão pedidos de recuperação judicial. A entidade estima um crescimento de 39% em relação ao ano passado – de 1.287 em 2015 para aproximadamente 1.800 pedidos em 2016. A recuperação judicial consiste na elaboração de um plano de recuperação para pagamento de dívidas sem a interrupção das atividades da empresa, a falência, por sua vez, consiste na venda de ativos (dentro de um processo falimentar) para pagamento das dívidas (passivos).

 

NO MOLHADO

Ontem mais uma vez a Assembleia Legislativa foi palco de um longo blábláblá dentro da sua programação de audiências públicas, muitas das quais não passam do chamado truque de madame, sem praticamente nenhum aproveitamento para a sociedade do estado. Ontem por exemplo a conversa girou em torno das atribuições das polícias Civil e Militar que, como se sabe, são previstas na Constituição e ao estado, claro, compete apenas o cumprimento dessas exigências. Mais um ato realizado para atender o capricho do deputado Jesuíno Boabaid (que não se perca pelo nome), egresso da vida de caserna.

 

COMÉDIA ABSURDA

Verdadeiramente a manchete do jornalão do senador no último sábado foi criada, com certeza, por alguém com toda vontade de ser humorista: “Acesso de turistas à EFMM terá fiscalização rigorosa”. Turistas?? Quem, cara pálida? Onde?

E para alinhavar, o gozador ainda acrescentou: “Ferroviários estão sendo treinados para orientar turistas”. Treinados por quem? Orientar sobre o que? É muita cara de pau. Onde uma vez existiu uma lendária ferrovia, onde existe mato, sujeira, fedentina e todos os exemplos de uma cidade abandonada. Turistas?? Se se for ETs invisíveis? Esse pessoal tem um dom de iludir inimaginável...

 

TORNEIRA FECHADA

Já existe uma decisão: assim que Temer assumir em substituição a Dilma haverá um corte radical nos gastos com a publicidade em blogs, plataformas digitais e até mesmo revistas que só vivem para divulgar atos positivos do governo e defender o PT. Também serão cortados recursos usados para irrigar movimentos sociais petistas, como o MTST, UNE, MST e outros penduricalhos que estão prometendo incendiar o país. Sem a grande do governo, não vão poder comprar nem fósforo e muito menos gasolina para os incêndios.

 

GOLPE? CONVERSA FIADA

O jornal espanhol El País matou a charada. Como pode haver golpe se Dilma viaja em avião oficial, com assessores e aparato diplomático, deixa o suposto “golpista” em seu lugar, não decreta estado de emergência e nem convoca as Forças Armadas, tudo isso quando o resto do governo aproveita o feriado para ir às praias. Então não há que se falar em golpe. Dilma na verdade não quer entender o espírito da coisa...

 

 

FILOSOFANDO

“A democracia é apenas a substituição de alguns corruptos por muitos incompetentes”. George Bernard Shaw (1856/1950), romancista, contista, ensaísta e jornalista da Irlanda. Em 1925, Shaw rejeitou o Prêmio Nobel de literatura e ganhou um Oscar em 1938.

 

O BRASIL EXIGE PRESSA

Os atores desse processo de impeachment precisam atentar para a importância de que tudo venha a ocorrer o mais rápido possível.

Para um lado ou para o outro, a velocidade é fundamental no sentido de se ter uma orientação segura no enfrentamento da crise na economia, com milhões de desempregados, milhares de falências, colapsos em serviços essenciais como a Saúde.

 

EVITANDO PRECIOSISMOS

Mais do que apostar na condenação ou na absolvição da presidente, todos devem se unir para que tudo se resolva com celeridade. O país (principalmente, os mais pobres) não aguenta este desgaste paralisante, uma vez que a vida continua e não é possível a postura insensível dos que se prendem a preciosismos políticos ou jurídicos.

 

PACTO NACIONAL

A (ainda) presidente Dilma já acenou com um pacto nacional contra a crise. É certo que sua permanência no comando do país só vai acontecer por uma espécie de milagre. Mas qualquer ideia de pacto precisa estar lastreada em medidas de estímulo ao empreendedor, com menos burocracia e menos carga fiscal.

Com Dilma a proposta de pacto é como uma ficção. Difícil acreditar que seus aliados de pensamento de esquerda tenham condições de adotar postura pragmática para que a crise não se agrave ainda mais.

 

CARTA DO PMDB

A oposição (que deve mesmo votar pelo impeachment no Senado) afinada com Michel Temer endossa a carta do PMDB de muito bom senso e em sentido liberal para a retomada do crescimento, que é urgente.

O Judiciário é parte importante nesse processo na medida em que deve evitar intervir em assuntos de competência do Legislativo, aceitando novamente dar guarida a chicanas de defensores da continuidade de Dilma.

O impeachment é um assunto político e o Poder Legislativo tem autonomia para tratar de questões ligadas a seu papel institucional.

 

PRAGMATISMO

A votação na Câmara dos Deputados mostrou o pragmatismo dos políticos comprometidos com o interesse público e com a voz das ruas. O mesmo deverá ocorrer no Senado.

O eleitor precisa entender e interpretar o voto dos políticos que estão exercendo seus mandatos escolhidos pelo povo. Também no Senado a votação deverá acontecer com cada senador assumindo a responsabilidade política de seu voto. Caberá à sociedade respeitar e interpretar o voto dos políticos.

 

SOFRIMENTO

O importante agora é que a questão seja resolvida, respeitando os prazos legais, de forma mais rápida possível. O governo já fala na impetração de novos recursos no STF. Que tais medidas sejam apreciadas e decididas o mais rapidamente possível, sem procrastinação.

Afinal, de uma coisa há um consenso geral: o povo sofre.

 

GOVERNABILIDADE FRÁGIL

Antes mesmo de tomar posse, Michel Temer já enfrenta ameaças ao seu mandato presidencial em três frentes: no Senado apronta-se uma PEC para convocação de novas eleições, com assinatura de 27 senadores; no Palácio Alvorada Dilma resiste ao impeachment com ameaças de internacionalizar e judicializar o processo, criando constrangimentos políticos para o vice; e finalmente, no TSE, avança a ação que pede a cassação da chapa.

Com governabilidade tão frágil, Temer dificilmente conseguirá promover o choque liberal na economia defendido pelo empresariado. Hoje, o novo presidente não teria margem para fazer muitas mudanças no país.

 

DECISÕES IMPOPULARES

Também será difícil para Temer fugir da agenda emergencial que as contas do governo estão a exigir, que é a adoção de medidas para deter o avanço do déficit e do endividamento públicos. Ou seja, Temer terá que retomar o esforço de ajuste fiscal tentado sem sucesso ano passado pelo ex-ministro Joaquim Levy. Pelo menos aprovar um ajuste fiscal mínimo no Congresso o novo presidente pode realizar com êxito. Talvez.

 

TIPO ULYSSES

Não se pode negar que o vice-presidente Michel Temer é um homem favorecido pela sorte. Sua trajetória política tem semelhanças com a carreira de Ulysses Guimarães. Ambos vieram do interior de São Paulo e se tornaram professores de Direito Constitucional.

Temer aprendeu a arte da política com o mestre Ulysses Guimarães e o substituiu na presidência do PMDB. Agora, por obra do destino, com inexpressivos 1,9% de apoio nas pesquisas eleitorais, está chegando à Presidência da República, a grande aspiração de todo político.

 

NOTÁVEIS

Ao assumir a presidência Temer até entra numa situação confortável.  Pode escolher um Ministério de notáveis, como o então presidente Fernando Collor fez em 1992 (prestes a cair, já era tarde demais) e compor um governo de união nacional, seguindo o exemplo bem-sucedido de Itamar Franco, e será apoiado também pelo PSDB, sem ter nomeado nenhum ministro tucano. Temer é sortudo. A começar pelo próprio nome, Michel Miguel Elias Temer Lulia, que incorpora uma redundância, pois Michel e Miguel significam a mesma coisa. Quanto ao sobrenome final Lulia, só pode ser uma gozação com aquela pessoa.

 

MAIS DE CENTENA

O efeito Dilma está sendo desastroso para o PT. 135 dos 638 prefeitos eleitos pelo PT pediram desfiliação ou foram expulsos do partido. Essa conta inclui gestores que renunciaram ou foram cassados. O maior desgaste da legenda está concentrado em São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, governados pelo PSDB e pelo PMDB, mas o movimento também atingiu Estados comandados por petistas, como a Bahia e Minas Gerais.

 

DE VOLTA AO PASSADO

Notícia ruim: a desigualdade social inverteu a mão e voltou a crescer no país, interrompendo um ciclo de melhora contínua que começou há mais de uma década. A virada negativa ocorreu no 4º trimestre de 2015, quando a renda real e per capita desabaram na Pnad do IBGE. E tudo indica o início de um novo ciclo, agora de aumento da pobreza e desigualdade.

 

 

FILOSOFANDO

“Todo governo é inimigo do seu povo”. Cícero (106/43 a.C), Marco Túlio Cícero foi uma das mais brilhantes mentes da Roma antiga. Foi filósofo, escritor, advogado, orador e político. Cícero enfrentou a ditadura de Júlio Cesar, patrocinando o retorno do governo republicano tradicional.

 

IMPOSTOS & TIRADENTES

Então é isso: Na quinta-feira comemoramos mais um feriado dedicado a Tiradentes, transformado em herói nacional. Mas certamente grande parte dos brasileiros não sabe o que levou Joaquim José da Silva Xavier a se tornar um conspirador mineiro contra o governo português.

O objetivo inicial nunca foi conseguir a independência do Brasil do domínio português. O movimento dos inconfidentes tinha como pano de fundo a questão tributária, após Portugal lançar a “derrama”, uma espécie de cobrança compulsória de tributos, muito acima dos 20% do “quinto” cobrado na produção mineral (ouro) de Minas Gerais.

 

O MOVIMENTO

O movimento inconfidente começou com altos funcionários e poetas, como Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga, além de clérigos e militares. Como simples alferes, Tiradentes estava bem abaixo na hierarquia social dos conspiradores.

Naquela época a questão da independência do Brasil de Portugal não impactava as elites brasileiras. Mas a questão tributária que motivou os Inconfidentes de Minas derivou para um plano mais ambicioso de valorização da identidade nacional, ideia que só se consolidou após a Guerra do Paraguai.

 

O CONDE

O fato é que o governador de Minas, o conde de Barbacena, foi informado da conspiração, prendeu os envolvidos e os enviou ao Rio para a abertura de processo por “lesa majestade”, ou seja, deslealdade para com a rainha portuguesa Maria 1ª.

E já naquela época, como se viu, o ditado de que “a corda sempre arrebenta do lado mais fraco” também estava em voga. E assim, Tiradentes, o menos prestigiado socialmente entre os réus, acabou sendo o único executado.

 

ESQUECIDO

E o mais curioso ainda é que seu nome caiu no mais completo esquecimento por cerca de 90 anos, até que o processo fosse lembrado pelos estudantes republicanos da Escola Militar, liderados por Benjamin Constant.

A imagem que hoje cultivamos de Tiradentes, com seus longos cabelos não é um registro fotográfico do herói brasileiro. Ninguém realmente sabe como era sua fisionomia. Ele não foi retratado no seu tempo.

Depois de 90 anos de sua execução, Tiradentes passou a ser imaginado com cabelos longos barbas loiras. E passou a catalisar ideias fortes para a identidade nacional, como a soberania e a independência política.

 

TEMPOS SEMELHANTES

Nos dias de hoje vivemos, pelo menos no aspecto tributário, tempo semelhante ao da Inconfidência Mineira. Nunca se pagou tantos impostos nesse nosso país. E mesmo com uma arrecadação brutal, como se fosse uma derrama, o país não avança, exatamente por que a destinação da soma arrancada do cidadão-contribuinte-eleitor acaba alimentando o enorme ralo da corrupção, da incompetência e do desgoverno que em todos os níveis vai levando o Brasil para a decadência, e isso muito antes do país ter pelo menos chegado ao desenvolvimento pleno.

 

SINTOMAS ALARMANTES

A economia brasileira está desarrumada pelo tamanho da dívida e pelos consequentes juros exorbitantes. A moeda brasileira se desvalorizou cerca de 50% em relação ao dólar, e os preços internos cresceram 10%. O sistema de trocas está desestruturado: os empresários aumentam os preços; os salários caem; os trabalhadores fazem greves, os juros são exorbitantes, falta regras jurídicas estáveis, há escassez de mão de obra qualificada, há baixa capacidade de inovação e, se não bastasse, falta perspectiva de planejamento em médio e longo prazos.

E tudo isso tão fácil de ver no plano nacional, também se repete aqui, no nível da governança estadual.

 

NO ESTADO

Embora amigos e puxa-sacos de quem está no comando do poder rondoniense insistam no discurso de que “tudo vai bem como a economia estadual”; na verdade o cenário real mostra uma recessão, um caminho de decadência. Quem quer ver não precisa muito esforço: basta abrir a janela ou andar pelas ruas de nossas cidades para constatar a ciranda caótica, anunciando a véspera do caos.

Exemplos clássicos estão espalhados pela capital de Rondônia, começando por seu aspecto de abandono urbano como por manadas de elefantes brancos como os famigerados (vá lá) viadutos, (vá lá) “espaço alternativo”, uma obra que nunca deveria sequer ter iniciada por seu lado inusitado (fazer do canteiro central de uma via expressa um complexo de lazer público). Exemplos clássicos de (vá lá!) infraestrutura obsoleta e ineficiente.

 

CASO DE PORTO VELHO

Há uma tendência arraigada nas gestões públicas do estado de descumprimento de obrigações legais. Em termos de Porto Velho isso acontece como prova incontestável da omissão das instituições que têm como obrigação primária fiscalizar os gestores públicos fazendo-os cumprir suas obrigações legais.

Ainda prevalece entre certos gestores públicos, sobretudo nas ações do prefeito municipal de Porto Velho, a ideia de que determinados regramentos da Lei não precisam ser observados.

E assim, enquanto 90 por cento do pavimento das ruas de Porto Velho tem asfalto no estilo “band-aid”, o prefeito fez propaganda e solta foguetório por uma maquiagem feita na recapagem de vias como a Carlos Gomes, na clara intenção de enganar o eleitorado.

 

MAIS SÉRIOS

Quem vive em Rondônia e mais precisamente em Porto Velho tem de conviver com o estranho paradoxo de ser governado por médicos e mesmo assim enfrentar um sistema de saúde pública caótico. Não é uma questão de falta de recursos financeiros, é desordem gerencial, descumprimento de obrigações.

A bagunça se espalha por todos setores: a violência domina as ruas de nossas cidades, desarrumando a vida urbana, o trânsito (a despeito do gasto milionário com sinalização semafórica) é caótico, o transporte público é ineficiente e ultrapassado. E há a somar-se a esse quadro decadente sistema educacional com um quadro permanente de violência dentro das salas de aula, pela desmotivação dos professores, pela falta de equipamentos necessários e pelo descuido do administrador público.

 

É PRECISO MUDAR

Se não realizarmos as mudanças políticas e de gestão, combatendo rigidamente a corrupção, enfrentando a burocracia, as pressões corporativas e saneando finanças públicas dos vários entes do estado, especialmente de estatais totalmente desarrumadas e falidas, como é o caso (só para citar um exemplo) da Caerd, dos Portos e de vários outros penduricalhos atuando como meros cabides de emprego; faltarão alternativas para o reencontro do estado com o seu desenvolvimento pleno.

E em se tratando dos municípios, precisamos aproveitar as eleições do outubro próximo para elegermos prefeitos e vereadores capazes de criar bases de futuro, acabando com a corrupção, com os “negócios de família” e investindo na implantação de infraestrutura que o futuro exige. E isso certamente não irá acontecer com gestões míopes como a que infelicita nesse momento a capital rondoniense.

FILOSOFANDO

“A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe”. Charles Chaplin (1889/1977), Ator britânico.

 

DATA

Se hoje é o Dia de Tiradentes, 17 de Abril ficará conhecido como o Dia de “Tiradilma”?

 

MENTIROSOS E CORRUPTOS

O futuro próximo do Brasil continua sem definição. O desemprego é alto e a inflação é o problema que o Banco Central segue tentando mitigar, por meio da estratégia de manejo da Selic. O cenário internacional cobra mudanças. Somos um dos países mais importantes da América Latina e tudo está sendo visto com apreensão. O que todos buscam está ligado a interesses comerciais, mas não é possível confiar em um país onde grande parte dos políticos é constituída por corruptos, quando não, mentirosos.

 

NAS MÃOS DO POVO

A estagnação da economia no estado de Rondônia, sobretudo em Porto Velho, é notória. O cenário não vai mudar com a instalação de semáforos monumentais em cada esquina e nem com maquiagem de asfalto na área central, onde é cada vez maior o número de estabelecimentos comerciais fechados.

Aquilo que áulicos do prefeito Nazif insistem em chamar de gestão não fez investimento algum em segmentos que pudessem estimular a geração de empregos e o crescimento da economia. Tudo não passa de maquiagem.

A grande força para mudanças agora estará nas mãos da população, que precisa unir-se para que sua vontade prevaleça além do voto.

 

QUE RESPOSTA

A pergunta está na boca do povo: “Gastar milhões de reais com essa propaganda insensata, injustificada, claramente veiculada para rechear a conta bancária da agência manjada, que só existe por que suga as tetas do erário é uma espécie de “pedala calhorda?”.

Afinal, o que pretendeu o gênio criativo dessa campanha “Eu Curto RO – Vamos Juntos” senão escalpelar o cidadão-contribuinte-eleitor? Com a palavra o TCE e o MP. Certamente o próprio Deputado Maurão não deve ter percebido o tamanho do dano dessa maracutaia.

 

SERÁ

As eleições se aproximam. Será que os portovelhenses estão cansados de ver tanta nulidade num só governo que insiste em errar a cada dia que passa.

 

CABEÇA OCA

O ex-prefeito petista mimoseado com o apelido de Ali Babá, bem apropriado para quem deixou a prefeitura indo direto para o xadrez, faz falta na política da capital rondoniense? Para o povo, que na sua última tentativa eleitoral deu-lhe um enorme “Xô, Roberto”, certamente que não. Mas cabeças ocas da mídia amestrada e admiradora dos petralhas continuam garantindo ao Ali Babá espaço para seu proselitismo barato. É assim que se joga a democracia no ralo. Afinal, uma “traia” dessas só deveria poder falar quando estivesse no xilindró.

 

BABA OVOS

Amigos do prefeito perderam a noção do puxa-saquismo deslavado. Coisa feia. E ainda tem gente denominando isso de entrevista. É do baralho!

 

LEI DE GERSON

Percebemos que o peso do eleitor manifesta-se somente na eleição. Dependerá do eleitor escolher candidatos capazes de honrar o voto recebido. Não podemos mais ter, só para exemplificar, uma Câmara Municipal como a atual, onde a grande maioria adotou exercer o mandato de acordo com a “Lei de Gerson”. O que se observa na história é que todos perdem quando poucos querem “levar vantagem”.

 

DESGASTE GERAL

Pesquisa Sensus confirma o descrédito geral: do prefeito à presidente, os governantes exibem saldos negativos de popularidade, com índices de reprovação superando os de aprovação. Em Rondônia, onde o descontrole das finanças do estado é muito menor que o restante do Brasil, o cenário do desgaste é praticamente igual ao verificado nos demais estados.

 

O MELHOR GOVERNO

Até agora ninguém sabe qual papel restará ao PP rondoniense nas próximas pugnas eleitorais. Afinal, o partido atuava por aqui na órbita do cassolismo, mas nesse ano andou perdendo quadros importantes.

Até Odacir Soares – muito prestigiado no governo de Ivo Cassol, deixou o partido e agora continua afirmando que vai disputar a prefeitura de Porto Velho pelo PROS.

Para analistas da cena política brasileira, o PP se parece com a marmota do filme “Feitiço do Tempo”, pelo seu feeling de abandonar governos em fim de carreira. Quem fica nesse partido é gente daquela espécie de que “o melhor governo é próximo”.

 

NO TOPO DA LISTA

O PP também é o partido com mais investigados no escândalo da Petrobras. A legenda, junto com o PMDB, montou sociedade com o governo petista para desviar dinheiro da estatal de petróleo. Antes, o PP já havia participado com destaque do mensalão.

Aqui o quadro mais importante da legenda era o deputado Maurão de Carvalho, agora presidente da Assembleia. Mas o deputado fez um caminho inverso daquele que a legenda adotou em nível nacional e foi para o PMDB, recebido com festas e loas. Maurão tem certeza de que já está escalado para participar como destaque em 2018, na disputa pelo governo estadual.

 

FUTURO TISNADO

Difícil garantir que a amizade selada por Maurão com o PMDB será um bom negócio para o projeto do parlamentar presidente da ALE de chegar ao governo.

O partido do cacique Valdir Raupp no momento até parece um barco grande para carregar as aspirações de suas mais destacadas raposas. Nesse momento em que a Oposição local está (aliás, como sempre esteve) esfacelada e sem um líder de verdade no comando pode-se afirmar que a nau peemedebista navega em mar de tranquilidade.

Mas é melhor Maurão tomar cuidado para não sofrer de novo o apito do impedimento, melando seu projeto pessoal. Se na aproximação de 2018 o mar ficar encapelado, o barco do PMDB vai ser usado apenas para carregar um cacique na tormenta. Maurão sabe disso?

 

QUANDO?

Alguém pode determinar uma data em que nossas áreas de lazer (??) serão transformadas em locais decentes capazes de motivar o orgulho dos moradores de Porto Velho? No momento, o quadro é de abandono. Falta zeladoria e assim, até os equipamentos de ginástica ao ar livre do Parque (??) da Cidade estão em pandarecos, exigindo reformas. O mesmo acontece também no Parque Circuito e outras áreas.

FILOSOFANDO

“Pela liberdade, assim como pela honra, pode-se e deve-se arriscar a vida”. Miguel de Cervantes Saavedra (1547/1616), romancista, poeta e dramaturgo castelhano, autor do clássico da literatura mundial Dom Quixote.

 

COISA MENOR

Até agora o MP e TCE trataram como coisa menor os gastos absurdos (em grande parte sem justificativas plausíveis) que a prefeitura de Porto Velho vem realizando com a orgia dos semáforos na esculhambada capital rondoniense.

Caminhamos celeremente para ter uma das cidades mais semaforizadas do país sem, contudo, termos um volume de trânsito compatível com tal loucura. A coluna vem denunciando essa irresponsabilidade da gestão Nazif há um bom tempo, mas, pelo visto, ainda não surgiu ninguém com interesse em verificar a extensão dos danos dessa prática para o tesouro municipal.

 

DIRECIONAMENTO

O próprio prefeito Mauro Nazif, antes, quando era apenas integrante do legislativo, tão falante faz questão de se fazer de desentendido, se mantendo calado diante da suspeita gravíssima de direcionamento dessa montanha de dinheiro para empresa supostamente participante do esquema de pedágio criado para alegrar a família e certamente pronto na utilização do famigerado caixa dois de campanha.

 

FOCO

É claro que a denúncia tem foco até pelo inusitado da prática: onde já se viu uma cidade de porte médio como Porto Velho sofrer essa inundação de semáforos, com estruturas de aço (ou ferro?) mais parecidas como uma Torre Eiffel, com a desculpa da sinalização horizontal dentro de um processo sem a menor justificativa científica ou mesmo técnica.

 

PINGO NOS IS

A prefeitura incapaz de cuidar de prosaicas calçadas e de zelar por espaços públicos, gasta fortunas na implantação desses monstrengos em todas as esquinas de maior visibilidade de Porto Velho. Isso num ano eleitoral em que a legislação impede doações para custear campanhas milionárias que certamente irão recorrer do caixa dois.

Só essa constatação de reforça, de forma contundente, a necessidade de instituições como o TCE e o Ministério Público investigar com todos os devidos pingos nos is, o que até agora tem um cheiro insuportável de maracutaia.

 

ERA O ANO DO PSDB

É uma pena verificar o total desinteresse da deputada Mariana Carvalho em participar da disputa eleitoral desse ano quando está em jogo a possibilidade de mudar o comando da prefeitura de Porto Velho, livrando a capital rondoniense de anos e anos de mediocridade e, pior, de desonestidade no trato de dinheiro público.

Na verdade, com ela, esse seria o ano do PSDB e seria, também, a grande oportunidade de projeção da jovem e bela tucana na história consolidada da política do estado. Bastava a ela pilotar uma gestão de qualidade mediana nessa cidade tão abandonada, vítima de gestões escrachadas e mequetrefes ao longo dos anos, para se tornar um ícone estadual, com passaporte carimbado inclusive para o governo rondoniense.

 

FORTE ALTERNATIVA

E no final, mais uma vez o PSDB rondoniense parece não ser um partido popular e por isso acaba não canalizando para nem as aspirações da classe média. Quando o próprio filho do presidente regional do partido, eleito deputado federal por uma legenda diversa, embora só tenha chegado lá na esteira do prestígio político do pai tucano, verdadeiramente o PSDB rondoniense fica cada vez mais longe de ser uma forte alternativa para tentar a mudança do poder nos principais municípios rondonienses e no próprio estado.

 

DESAGUADOURO DOS VOTOS

Nesse cenário, uma candidatura com chances reais de vitória na capital rondoniense tenderia a consolidar o partido como uma opção real para o eleitorado interessado em mudar o jogo do poder rondoniense. Mariana seria verdadeiramente o nome com as qualificações para capitanear a transição, seria um desaguadouro para quem não quer depositar o voto nas forças situacionistas daqui.

 

DO MESMO SACO

O problema dos nossos partidos é que eles não costumam ter uma ideologia diferenciada, com exceção daqueles radicais. O PT de antigamente era radical de esquerda; depois que ele se tornou situação, tornou-se morno, conservador. É o preço de ser governo. Tornou-se populista, quer agradar as massas para se perpetuar no poder. No entanto, não consegue mais voltar ao poder como se observa atualmente, tamanha a incompetência, a ponto de ter de apelar, pelo que se fala, para nomes completamente chafurdados no pantanal da sujeira da corrupção.

E ai estamos nós, num cenário de incertezas onde pela falta de bons candidatos corremos o risco de não haver mudanças, embora essa seja a aspiração da maioria.

 

PSDB PERDE

Os tucanos deveriam ser a grande força política de oposição no estado, especialmente numa cidade da importância de Porto Velho. Mas se não lançar Mariana (que resiste certamente por falta de uma orientação de qualidade), os tucanos continuarão longe de ser um partido capaz de chegar ao poder.

E o cidadão parece que ainda não está preparado para votar em partido, talvez por não conseguir ser cativado por sua ideologia. Então, vota no candidato. Vota no homem (ou na mulher), no carisma do político.

 

SEM PERSONALIDADE

Não se concebe mais em nossa cidade, por exemplo, que o PSDB não possa ter candidatura própria ao cargo de prefeito nas próximas eleições.

Se isso ocorrer (como tudo indica) estará provada a falta de personalidade não só do partido, mas de sua direção estadual e municipal, a comprovação de que a mediocridade continuará sendo a marca dos tucanos por aqui, incapaz de dar uma opção diferenciada aos eleitores ávidos por mudanças.

 

NA PENUMBRA

Mariana Carvalho ao rejeitar o papel de candidata pode, ao contrário do que imagina, reduzir suas possibilidades eleitorais futuras, pois poderá ser responsabilizada também por manter na penumbra os tucanos rondonienses. Nesse momento ela age como se tivesse vergonha da social democracia facilitando a continuidade no poder daqueles partidos que “soi disant” de esquerda não passaram, até agora, de um desastre na condução do futuro rondoniense.

 

PAPAGAIO DE PIRATA

Deprimente a postura do deputado federal Lindomar Garçom no episódio da votação do impeachment na Câmara. O oportunismo de Lindomar em se converter no principal papagaio de pirata durante quase todo o tempo que durou a votação não surpreendeu quem conhece o caricato político que, como tantos outros, só queira aparecer e pensa apenas no (duvidoso) ganho eleitoral com essas encenações.

 

POLÍTICO ULTRAPASSADO

Se é para ter holofote ou não, é importante que a população perceba que esse tipo de político nunca estará à altura de representar bem o povo rondoniense. O estado de Rondônia precisa ir para a frente, precisa ganhar o respeito do país e precisa livrar desses figuras vergonhosas de nossa política. É preciso dar mais atenção ao voto. Que fique a lição: somos responsáveis por quem está no Poder.

 

SALVAÇÃO

A Megasena paga hoje 90 milhões de reais. Quem ganhar certamente não estará preocupado com a pobre situação de Lula e muito menos com os riscos pairando sobre Michel Temer.

 

EMENDANDO

Mais um feriadão prolongado nesta semana. Será que vão emendar tudo a partir de amanhã? Cer-ta-men-te...

 

NA PLANILHA

O dono do voto nº 342 que praticamente afastará Dilma do poder, Bruno Araújo (PSDB) tem seu nome citado na planilha da Odebrecht apreendida pela Polícia Federal.

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