Local da expedição, que começou em setembro de 2020, fica próximo de Luxor
Uma cidade localizada no Egito foi reencontrada após passar 3 mil anos submersa por areia. A descoberta foi realizada por uma equipe liderada pelo arqueólogo Zahi Hawass, e o anúncio foi feito nessa quinta-feira (8). Segundo Hawass, trata-se da maior cidade antiga já descoberta no país.
O local da expedição, que começou em setembro de 2020, fica próximo de Luxor. Os trabalhos, no entanto, foram iniciados perto do Vale dos Reis, cerca de 500 km ao sul da capital Cairo. Os pesquisadores estimam que a cidade é do período do reinado de Amenófis III, que governou de 1391 a 1353 aC. O local também teria coexistido com os faraós Aí e Tutancâmon, cuja tumba foi escavada em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter.
“A descoberta desta cidade perdida é a segunda descoberta arqueológica mais importante desde a tumba de Tutancâmon. A cidade pode nos dar um raro vislumbre da vida dos antigos egípcios na época em que o império estava mais rico” disse Betsy Brian, professora de egiptologia da Universidade John Hopkins em Baltimore, nos Estados Unidos, à BBC.
Durante a escavação foram encontradas ruínas de construções, joias, cerâmica colorida, amuletos de escaravelho e tijolos de lama com os selos de Amenófis III. Além disso, foram revelados bairros inteiros, com uma padaria, um distrito administrativo e uma área residencial.
“Em poucas semanas, para grande surpresa da equipe, formações de tijolos de barro começaram a aparecer em todas as direções. Uma grande cidade em bom estado de conservação, com paredes quase completas e salas repletas de utensílios do dia a dia. Muitas missões estrangeiras procuraram por esta cidade e nunca a encontraram”, contou Hawass em comunicado.
FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA
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