A partir de domingo (19), cidadãos israelenses poderão transitar livremente sem máscaras; a medida só foi possível porque mais de 50% da população foi vacinada
Jatos e helicópteros militares voaram em formação sobre Israel na quinta-feira (15), quando o país comemorou seu dia de independência mais livre de restrições ao coronavírus desde o início da pandemia há um ano.
O churrasco habitual e as celebrações do feriado na praia estavam de volta, e em evidência, entre as famílias que seguiram a instrução de que atividades ao ar livre, assim como o uso de máscaras nesses ambientes, devem ser realizadas gradativamente.
O ministro da Saúde de Israel, Yuli Edelstein, disse que instruiu o diretor-geral do ministério a rescindir o uso obrigatório de máscaras faciais em público a partir de domingo (19).
Ele disse que o rápido lançamento da vacina contra a Covid-19 em Israel tornou possível "implementar outras medidas de flexibilização". Mas, acrescentou, “é preciso enfatizar que o uso de máscaras em espaços fechados ainda será obrigatório”.
Cerca de 53% da população de 9,3 milhões de Israel recebeu ambas as doses da vacina da Pfizer. Israel reabriu amplamente sua economia nas últimas semanas, enquanto a pandemia parece estar diminuindo.
As taxas de infecção, doenças graves e hospitalizações estão caindo drasticamente, embora o país ainda esteja aquém da desejada "imunidade de rebanho".
O efeito do programa de vacinação apareceu nas celebrações do feriado, com soldados israelenses agitando bandeiras e marchando alinhados para formar o número 73, uma estrela de Davi e uma seringa. As celebrações começaram na quarta-feira (14) à noite pelo 73º aniversário da independência de Israel em 1948, e proporcionaram um momento de unidade nacional para um eleitorado israelense polarizado e exausto menos de um mês após a quarta eleição inconclusiva em dois anos.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu o primeiro passo para montar uma coalizão governante, mas, em meio ao impasse político sem precedentes, uma quinta eleição é possível. Antes do Dia da Independência, o Escritório Central de Estatísticas divulgou números atualizados da população de 9,327 milhões, dos quais 6,894 milhões (73,9%) são judeus e 1,966 milhões (21,1%) árabes e 5% são "outros".
FONTE: REUTERS COM CNN
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