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INTERNEWS: Japão prorroga estado de emergência em Tóquio


Medida não implica em confinamento obrigatório, mas pede para que a população não saia de casa de maneira desnecessária

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, anunciou nesta sexta-feira (5) o prolongamento por duas semanas do estado de emergência vigente em Tóquio e três prefeituras - que são governos regionais -, após determinar que a situação dos respectivos sistemas de saúde não melhorou de forma satisfatória.


A medida divulgada hoje pelo chefe de governo terá validade até o próximo dia 31, ou seja, menos de quatro meses antes do início dos Jogos Olímpicos, que serão abertos em 23 de julho na capital japonesa.


Suga fez o anúncio pouco depois de se reunir com o comitê de especialistas que assessora o Executivo japonês na gestão da pandemia da covid-19.


O premiê afirmou, em entrevista coletiva, que o fim prematuro do estado de emergência poderia resultar em aumento no número de casos de infecção pelo novo coronavírus, muito pouco tempo antes do evento poliesportivo, que foi adiado para este ano.


Suga declarou estado de emergência por causa da pandemia no dia 7 de janeiro, na área de Tóquio. Em seguida, determinou o mesmo mecanismo para 11 das 47 prefeituras do país. Atualmente, além da região metropolitana da capital, Chiba, Saitama e Kanagawa seguem sob o regime de alerta máximo.


No Japão, o estado de emergência não implica em confinamento obrigatório, mas foi feito pedido para que a população não saia de casa de maneira desnecessária e que bares e restaurantes evitem permanecer abertos após às 20h (hora local).


Além disso, o governo tem estimulado o trabalho remoto e fixado limite de até 5 mil pessoas em eventos abertos ao público.



Pressão no sistema

De acordo com boletim divulgado ontem pelo governo japonês, a taxa de ocupação de leitos de hospital por pacientes com covid-19 era de 47% em Chiba, 42% em Saitama, 31% em Tóquio, e 29% em Kanagawa.

Desde o início da propagação do novo coronavírus, o Japão registrou 437.440 casos de infecção, e 8.132 mortes por covid-19.


FONTE: EFE

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