Militares norte-americanos foram enviados ao país do Oriente Médio para combater extremistas islâmicos
Os Estados Unidos acertaram, nesta quarta-feira (7), com o Iraque a retirada de todas as tropas de combate que permanecem implantadas no país para combater os extremistas islâmicos. Um pequeno contingente de treinamento, porém, continuará no país.
"As partes confirmaram que a missão dos Estados Unidos e as forças da coalizão entraram em uma transição focada no treinamento e aconselhamento, permitindo assim a redistribuição de quaisquer tropas de combate restantes no Iraque, para o qual o cronograma será estabelecido em um diálogo técnico", anunciaram os países em um comunicado conjunto após uma reunião virtual.
O anúncio ocorre em um momento em que as forças dos EUA recebem ataques de foguetes quase diários, atribuídos a milícias paramilitares xiitas ligadas ao Irã, o que levou Biden a ordenar ataques aéreos contra acampamentos na Síria.
Mas Biden, em uma rara concordância com seu antecessor, Donald Trump, está buscando acabar com uma política conhecida como "guerras sem fim".
Trump havia determinado uma redução do contingente no Iraque e no Afeganistão em seus últimos meses no poder e, em 15 de janeiro, as tropas americanas em cada país haviam sido reduzidas a 2.500 soldados.
O ex-presidente democrata Barack Obama ordenou a retirada de todas as tropas do país no Iraque, mas voltou a enviar tropas após a brutal ofensiva do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
De acordo com o comunicado conjunto, "a transição das forças dos Estados Unidos e outros contingentes internacionais das operações de combate para treinamento, equipamento e assistência às Forças de Segurança Iraquianas reflete o sucesso desta parceria estratégica".
O Iraque prometeu proteger as bases com pessoal americano que, segundo Washington, está presente "apenas como um apoio aos esforços do Iraque para combater o EI".
FONTE: AFP
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