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FIM DE JOGO: Prejuízos pela pandemia fazem Palmeiras desistir de Borré



O acordo estava encaminhado com o colombiano. Mas nova paralisação e prejuízos certos com a Covid-19 fizeram o presidente Galiotte voltar atrás

O presidente Mauricio Galiotte já estava tenso.

O Palmeiras havia chegado muito longe na proposta por Borré, atacante colombiano, do River Plate.

Tendo o empresário André Cury como intermediário, o clube chegou à proposta de R$ 26 milhões de luvas e mais 2 milhões de dólares, cerca de R$ 11 milhões, por ano, cerca de R$ 910 mil mensais. Por um contrato de cinco anos.

O clube já havia vencido a concorrência do São Paulo.

Estava tudo certo.

O contrato de Borré, com o River Plate, terminará em junho.

O Palmeiras teria de esperar até lá para ter o jogador.

Havia sido muito difícil a negociação.

Com o jogador e seus empresários sendo intransigentes quanto aos valores.

A situação estava encaminhada, quando a pandemia da Covid 19 chegou a números terríveis no Brasil.

E Galiotte viu que o cenário de 2020 tem tudo para se repetir.

Com os estádios fechados para o público.

Com forte pressão do governo de São Paulo para o futebol ser paralisado.

O Palmeiras, como o Flamengo, calcula suas perdas em R$ 110 milhões desde o início da pandemia, em março.

A ausência de torcida nos estádios, a fuga dos sócios-torcedores, a necessidade de manter em dia a folha de pagamento dos atletas e funcionários.

Diante deste cenário, Galiotte avisou a Cury que recuaria.

Depois de três meses de negociação, o clube desistia de Borré.

Chegou à conclusão que gastaria dinheiro demais com um só jogador.

E que havia vencido a Libertadores de 2020 apostando na base.

Sem contratar atletas importantes, caros.

Galiotte passou para o Conselho Deliberativo que a postura do Palmeiras é definitiva.

Não vai contratar Borré.

A notícia provocou desgosto nos empresários e no próprio jogador colombiano.

Abel Ferreira sonhava com o velocista artilheiro do River Plate.

Mas entende a postura da diretoria.

E já busca opções baratas no mercado.

Ao contrário do que esperava, Galiotte teve muito apoio no Palmeiras.

O momento da pandemia é grave demais...

FONTE: R7.COM

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