A ideia é liberar os pagamentos em março, a fim de auxiliar na manutenção de renda e poder de compra dos beneficiários até que a nova rodada do auxílio emergencial seja aprovada.
Na última semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo pretende liberar a antecipação do abono salarial para trabalhadores formais e do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS novamente em 2021. Se aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro, a medida poderá injetar cerca de R$ 56,6 bilhões na economia.
Os benefícios já haviam sido antecipados entre março e maio do ano passado, logo no início da pandemia, para apoiar financeiramente os brasileiros afetados pela crise. Segundo fontes do governo, a ideia é liberar os pagamentos em março, a fim de auxiliar na manutenção de renda e poder de compra dos beneficiários até que a nova rodada do auxílio emergencial seja aprovada.
No ano passado, a antecipação do 13º salário do INSS e do abono salarial custou R$ 53,7 bilhões aos cofres públicos. Neste ano, houve um reajuste de 5,45% nos benefícios da Previdência Social. Vale destacar que a antecipação dos benefícios deve ser realizada em duas parcelas, assim como ocorreu em 2020.
Como o pagamento do abono salarial e do 13º salário de aposentados e pensionistas já é previsto no Orçamento da União, o adiantamento desses benefícios não tem impacto no endividamento do país. A medida irá ajudar a manter um ritmo mínimo da economia, que ainda sofre com os efeitos da crise. O governo avalia ainda liberar uma nova rodada do saque emergencial do FGTS.
Quanto ao auxílio emergencial, o governo aguarda a aprovação de uma Emenda Constitucional com uma cláusula de calamidade pública para liberar o novo “Orçamento de Guerra”. Desta forma, o benefício poderia ser pago sem afetar o equilíbrio fiscal. O auxílio segue em negociação no Congresso, e até o momento, o governo não informou o valor ou o número de parcelas na extensão do benefício.
FONTE: CAPITALIST
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