A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (15/12), reajuste nos combustíveis. A gasolina sofrerá aumento de 3% e o diesel, de 4%. O Dmar (combustível marítimo) também terá elevação, de 4,1%. Os novos valores entram em vigor nesta quarta-feira (16). Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o efeito nas bombas será de R$ 0,0518, na gasolina A; e de R$ 0,0749, no diesel.
Este é o 40º reajuste da gasolina este ano, sendo 21 reduções e 19 aumentos. No diesel, é o 31º reajuste, 16 elevações e 15 quedas. Em 2 de dezembro, a estatal anunciou redução de 2% na gasolina. Sem contabilizar o reajuste desta terça, a gasolina acumula redução de 11,4% ao ano e o diesel, de 9,6%.
Segundo a estatal, o valor pago pelo consumidor final não está sob gestão da Petrobras e é composto por quatro fatores: preços do produtor ou importador de gasolina A; carga tributária, custo do etanol obrigatório; e margens da distribuição e da revenda.
“Nossa parcela é a primeira, referente ao preço do combustível em nossas refinarias. A carga tributária responde por parte relevante do preço final”, informa. “Os demais agentes da cadeia de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis, também influenciam na formação do preço final”, acrescenta.
Composição do preço
A composição do preço da gasolina ao consumidor é de 13% da distribuição e revenda, 15% do etanol anidro, 29% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, tributo cuja alíquota é variável conforme o estado), 15% de Contribuição sobre Intervenção de Domínio Econômico (Cide), Pis e Cofins e 28% de realização da Petrobras.
Os dados têm base em uma coleta feita entre 22 e 28 de novembro de 2020. O cálculo foi baseado nos preços médios da Petrobras (gasolina A, pura) e nos preços médios ao consumidor final (gasolina C, já com mistura de etanol) em 13 capitais e regiões metropolitanas brasileiras.
FONTE: CORREIO BRASILIENSE
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