Aplicação da vacina deve começar em meados de fevereiro, diz presidente; País já está usando imunizante da Pfizer
O Chile recebeu nesta quinta-feira o primeiro carregamento da Coronavac, a vacina contra o novo coronavírus produzida pela companhia chinesa Sinovac, composto de quase 2 milhões de doses.
"Hoje é um dia de alegria, emoção e esperança", afirmou o presidente do país, Sebastián Piñera, no Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez, em Santiago, onde aguardou a chegada dos lotes do agente imunizante.
Segundo o chefe de governo, a aplicação da Coronavac no Chile deverá ser iniciada em meados de fevereiro.
Um segundo lote da vacina da Sinovac, com mais 2 milhões de doses, por sua vez, é aguardado para o próximo domingo, para distribuição em todo o país, inclusive, pela primeira vez, a remota Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico.
Com a Coronavac, o governo chileno pretende ampliar a cobertura de imunização, que está atualmente em 56 mil pessoas tendo recebido apenas uma das doses, e 10 mil já com as duas aplicadas.
A vacina da Sinovac foi aprovada no Chile no último dia 20, pelo Instituto de Saúde Pública (ISP). Inicialmente, ela será aplicada em adultos com mais de 60 anos, o que representa uma mudança de critério, já que a faixa alvo, anteriormente, era de 18 a 59 anos.
O ministro da Saúde do país, Enrique París, afirmou ontem que a mudança ocorreu porque os testes clínicos indicaram que os "efeitos adversos são mínimos" nos idosos com mais de 60 anos e os dados preliminares de imunogenicidade são muito positivos".
O Chile iniciou a campanha de vacinação em 24 de dezembro, com a chegada das vacinas produzidas pela Pfizer e pela BioNTech. O objetivo inicial é iniciar as 5 milhões de pessoas que pertencem aos grupos de risco no primeiro trimestre deste ano.
No país, até o momento, há registro de mais de 700 mil casos de infecção e 18 mil mortes por covid-19. Atualmente, a população sofre com a segunda onda de contágio.
FONTE: EFE
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