Decisão foi anunciada por Donald Trump na noite de segunda-feira (18). Novo governo pretende reforçar medidas de proteção
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, não vai revogar as restrições de entrada no país - em vigor desde o ano passado devido à pandemia do coronavírus - para viajantes procedentes de Brasil, União Europeia (UE) e Reino Unido a partir de 26 de janeiro.
A decisão de suspender essas restrições foi anunciada pouco antes pelo presidente em fim de mandato, Donald Trump.
"Sob conselho de nossa equipe médica, o governo (Biden) não planeja revogar estas restrições em 26 de janeiro. Na verdade, planejamos reforçar as medidas de saúde pública em viagens internacionais para mitigar ainda mais a disseminação da covid-19", disse Jen Psaki, futura porta-voz de Biden, no Twitter.
Na data anunciada por Trump, Biden, que tomará posse na próxima quarta-feira (20), já será presidente dos EUA e, portanto, é quem terá a capacidade de manter ou suspender as restrições.
"Com a pandemia se agravando, e com variantes mais contagiosas surgindo ao redor do mundo, este não é o momento de suspender as restrições às viagens internacionais", acrescentou Psaki.
A proibição de passageiros com embarque em União Europeia e Reino Unido foi imposta em março do ano passado, e a dos passageiros procedentes do Brasil, em maio.
Recentemente anunciada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país, a exigência de um teste negativo para covid-19 a todos os passageiros de voos internacionais, incluindo cidadãos americanos, entra em vigor justamente em 26 de janeiro.
Além de anunciar a suspensão das restrições para Brasil, UE e Reino Unido, Trump decidiu manter a medida para passageiros de China e Irã devido a "falha em cooperar com as autoridades de saúde pública dos EUA e em compartilhar informações oportunas e precisas sobre a propagação do vírus".
Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, com mais de 24 milhões de contágios e quase 400 mil mortes por covid-19, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
FONTE: EFE
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