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AMÉRICA PRESS: Biden anuncia sanções a Mianmar e exige renúncia de militares


Presidente dos EUA pediu fim do golpe militar no país asiático e disse que o resultado da última eleição deve ser respeitado

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (10) a imposição de sanções econômicas a membros do governo militar que tomou o poder na semana passada em Mianmar, e insistiu que os militares "devem renunciar".


Os militares de Mianmar "devem renunciar ao poder tomado e demonstrar respeito pela vontade do povo, expressada nas eleições de 8 de novembro", comentou Biden em discurso na Casa Branca.


"Identificaremos uma primeira rodada de alvos nesta semana, e também vamos impor fortes controles às exportações", acrescentou o mandatário americano.


Em concreto, Biden anunciou o congelamento de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões) que o governo de Mianmar tem nos EUA para evitar que o dinheiro "seja controlado pelos generais".

Golpe militar

No dia 2 de fevereiro, um dia após a revolta militar, o governo de Biden classificou o ato como golpe de Estado e anunciou que restringiria a ajuda voltada às autoridades de Mianmar, mais ainda mantendo a assistência humanitária à população, incluindo a minoria rohingya.


Desde o golpe de Estado, ao menos 190 pessoas foram detidas e 19 delas foram liberadas depois, informou nesta quarta-feira a Associação para a Assistência de Presos Políticos em Mianmar.


Milhares de pessoas em Mianmar desafiaram na terça-feira a lei marcial decretada no dia anterior pelos militares em várias vidades e distritos de Rangum, a antiga capital e cidade mais populosa, para expressar rejeição ao governo militar, liderado pelo general Min Aung Hlaing.


Em discurso à nação na noite de segunda-feira, o general alegou uma grande fraude nas eleições de 8 de novembro como argumento para justificar a tomada do poder.


As eleições, nas quais os observadores internacionais não identificaram nenhum problema, foram vencidas, como em 2015, pela Liga Nacional para a Democracia, da vencedora do prêmio Nobel da Paz de 2001 Aung San Suu Kyi, com 83% dos votos.


FONTE: EFE

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