Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) é investigado pelo suposto recebimento de $ 5.5 milhões em propina de empreiteiras
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), prorrogou nesta segunda-feira (23) por mais 60 dias a investigação sobre o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado.
Na ação, Bezerra é suspeito de receber R$ 5.5 milhões em propina de empreiteiras durante o período em que comandou o Ministério da Integração Nacional, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Em setembro do ano passado, Bezerra e seu filho, o deputado federal Fernando Coelho (DEM-PE), foram alvo da Operação Desintegração, deflagrada pela PF (Polícia Federal) para apurar o caso. Eles tiveram seus gabinetes no Congresso vasculhados pelos agentes federais.
Segundo a Polícia Federal, há diversos elementos de prova que indicam o recebimento dos valores, entre 2012 e 2014, pagos por empreiteiras, em razão das funções públicas exercidas pelos parlamentares.
De acordo com a Polícia Federal, haveria de indícios de autoria e materialidade de Bezerra pai e Bezerra filho em crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, e falsidade ideológica eleitoral. Na decisão, Barroso elenca cinco episódios envolvendo o senador e o deputado federal.