Fará reunião na 4ª feira (25.nov), Convida secretário de Vigilância, Também diretor de logística da Saúde, E membros do Conass e Conasems
A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento à pandemia de covid-19 discute nesta 4ª feira (25.nov.2020) a existência de 6,86 milhões de testes para o diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus que podem ser descartados por perderem a validade.
Para o debate na comissão, foram convidados para dar explicações sobre o assunto:
Arnaldo De Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde;
Roberto Ferreira Dias, diretor do Departamento de Logística em Saúde do ministério;
Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde;
Willames Freire, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
O debate está marcado para 11h de 4ª feira (25.nov) e poderá ser acompanhado ao vivo pela internet.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada neste domingo (22.nov.2020), informa que mais de 6 milhões de testes do tipo PCR podem perder a validade de dezembro deste ano a janeiro de 2021. O número corresponde a 96% dos 7,15 milhões de exames estocados. O restante vence em março. O Poder360 procurou o Ministério da Saúde, que afirmou não ter informações disponíveis sobre o tema.
Em nota, o ministério confirmou a existência de testes com data de validade próxima do fim, mas não informou a quantidade de kits nessa situação. A nota diz que o ministério aguarda “estudos de estabilidade estendida para os testes que a pasta tem em estoque”, ou seja, estudos que indiquem a viabilidade de prorrogar a data de vencimento dos testes.
No Facebook, o presidente Jair Bolsonaro respondeu a 1 usuário que o questionou nesta 2ª feira (23.nov.2020) sobre a veracidade de testes poderem ser descartados. O chefe do Executivo disse que o Ministério da Saúde enviou todo o material comprado durante a pandemia para Estados e municípios. “Se algum Estado/município não utilizou deve apresentar seus motivos”, escreveu o presidente.
Já o vice-presidente Hamilton Mourão, ao ser questionado sobre o assunto na manhã desta 2ª feira (23.nov) disse “não estar ciente” e que cabe ao ministério apresentar os esclarecimentos. “Tem que buscar o esclarecimento lá com o Ministério da Saúde. Não estou ciente disso. Não é 1 assunto que passa por mim, não tenho o que declarar a respeito. Tem que ver lá com eles lá”, afirmou ao chegar no Palácio do Planalto.