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EXTRA: Morte de homem negro gera protestos pelo país



A morte do soldador João Alberto Silveira, de 40 anos, após ser espancado por seguranças de um Carrefour em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, gerou diversos protestos nesta sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra.


A cena, em que os dois homens brancos agridem Silveira, que era negro, no estacionamento da loja, foi filmada e gerou comoção nas redes sociais.

Foram registrados protestos em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre, Belo Horizonte e outras cidades.


O ato em São Paulo começou com uma marcha na Avenida Paulista. O protesto terminou em confusão quando parte do grupo invadiu o Carrefour situado na rua Pamplona, nos Jardins. Produtos, gôndolas e a fachada foram danificados.


No Rio, um grupo ocupou uma unidade na Barra da Tijuca e exigiu o encerramento das atividades. Após dialogarem com a gerência, o pedido foi acatado.

Em Porto Alegre, manifestantes se juntaram na porta do estabelecimento do ocorrido, em Passo D'Areia, bairro da zona norte da capital gaúcha.


Com cartazes e buzinas, a aglomeração chegou a bloquear o tráfego no entorno da avenida Plínio Brasil Milano.

A Guarda Civil Municipal estima que cerca de 2.500 pessoas estavam no local.


Em Belo Horizonte, grupos foram até duas lojas da rede, um na região central e outro dentro de um shopping center.

Também houve registro de protesto em Curitiba.



Entenda o caso

Na noite de quinta-feira (19), João Alberto Silveira foi espancado por seguranças numa loja do Carrefour em Porto Alegre.


O serviço de emergência foi chamado, mas Silveira morreu no local. De acordo com a Polícia Militar, os envolvidos foram presos em flagrande, acusados de homicídio, e devem ser indiciados por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil e por não darem chance de defesa à vítima.

De acordo com informações preliminares da investigação, o homem morreu asfixiado.

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