O Hospital de Campanha possuía 30 leitos e foi desativado há quase um mês depois de 72 dias de funcionamento após o último paciente receber alta, segundo a Secretaria de Estado da Saúde
O conselheiro Valdivino Crispim determinou a notificação do secretário estadual de saúde, Fernando Máximo, para que ele apresente as motivações do fechamento do hospital de campanha da zona leste da cidade e ainda as falhas na destinação e realocação prioritária dos pacientes para a rede pública, enquanto mantém aditivos no contrato com hospitais particulares como o Samar e o Hospital do Amor.
O Hospital de Campanha possuía 30 leitos e foi desativado há quase um mês depois de 72 dias de funcionamento após o último paciente receber alta, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Atualmente a Sesau ainda possui contrato de 20 leitos com o Samar e 12 com o Hospital do Amor.
O conselheiro quer saber os motivos, e de preferência, que a Sesau indique estudos técnicos que evidenciem a viabilidade e a vantagem de tais medidas para os cofres públicos (princípio da eficiência), em se manter um contrato milionário, sendo que os casos de infecção tiveram queda acentuada, levando a capital a ser recolocada na fase IV da COVID-19.
Em outra parte no mesmo despacho, o conselheiro determinou a realização de levantamentos e estudos no sentido de elaborar a devida planilha de decomposição dos custos unitários dos leitos e apresente o planejamento da SESAU frente às incertezas de duração do presentes estado de calamidade, considerada uma possível nova onda de contágios, tal como já ocorre na Europa, com sinais iniciais em algumas cidades brasileiras, a exemplo de Manaus/AM.