Além do autor das facadas, dois homens foram presos por terem mantido contato com o agressor. Uma brasileira foi uma das vítimas do atentado.
A polícia da França prendeu, na sexta-feira (30), uma terceira pessoa na investigação do ataque em uma basílica de Nice.
O atentado aconteceu na manhã da quinta-feira. O agressor, Brahim Issaoui, um tunisiano de 21 anos recém-chegado a Nice, entrou na igreja com uma faca e atacou várias pessoas. Em menos de meia hora, matou três pessoas, entre elas a brasileira Simone Barreto Silva, de 44 anos.
A polícia neutralizou o agressor, que está hospitalizado.
No mesmo dia do atentado, a polícia da França prendeu um homem de 47 anos suspeito de ter mantido contato com o autor do ataque.
Um segundo homem, de 33 anos, que também teria entrado em contato com o agressor na véspera do ataque, foi detido na sexta-feira (30).
Um policial afirma que os investigadores ainda tentam entender qual foi o papel do terceiro homem detido.
O que se busca esclarecer é se o agressor pode ter tido cúmplices e como ele conseguiu obter dois telefones celulares.
Segundo fontes francesas e italianas, o autor dos ataques chegou ilegalmente à Europa, via ilha italiana de Lampedusa, porto comum para imigrantes ilegais, no dia 20 de setembro.
O agressor ligou para seu irmão Yassine, que mora em Sfax, na Tunísia, na véspera do atentado: "Ele nos disse que foi para a França porque era mais fácil encontrar trabalho lá". O autor do atentado se tornou religioso há dois anos, afirmou o irmão.