“É fraude. Fabricaram uma ata para justificar uma aliança que não existe
Querem se defender de uma ação eleitoral cometendo uma fraude”. A afirmação é de Rui Parra Motta, presidente do PDT em Rondônia que em contato nesta terça-feira que foi procurado pela executiva do PDT municipal para assinar uma ata produzida no dia 25 de setembro, posterior a ata da convenção partidária que o indicou como candidato do partido.
Segundo Rui Motta, ele afirmou que “não iria assinar por se tratar de uma fraude”, e disse ainda que “ele próprio faria a denúncia”, por não concordar com a manobra.
Rui declarou que primeiro foi oferecido que ele assumisse a função de vice na chapa com Vinicius Miguel, depois uma secretaria, “estamos em 2020 discutindo a moralidade na política e os caras vem com uma dessas para cima de mim. Exijo respeito com minha história”, afirmou.
A coligação de Breno Mendes pediu na justiça eleitoral a nulidade da coligação do Rede, Cidadania e PDT. Se for mantida a coligação, o candidato Vinicius Miguel teria mais tempo de TV e Rádio, mas essa aliança prejudica os candidatos a vereador do PDT.
Uma das principais prejudicadas é a vereadora Ada Dantas, que também é contra a aliança com o Rede.
As manobras, segundo Rui Motta não são de conhecimento do senador Acir Gurgacz, principal liderança da legenda no Estado, “ele chega amanhã em Rondônia e vou tratar diretamente com ele”, declarou Rui Motta.