Governo tem sido alvo de queixas dentro e fora do país por não agir de maneira firme para combater o desmatamento e as queimadas na Amazônia
O Ministério do Meio Ambiente oficializou nesta segunda-feira a criação da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais com a nomeação de Joaquim Alvaro Pereira Leite para comandar o órgão e a escolha de integrantes para integrar a repartição, conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU), em meio a críticas sobre a atuação do governo na preservação da floresta amazônica.
A Secretaria da Amazônia foi prevista em decreto do ministério de 11 de agosto, numa reorganização de estrutura da pasta.
Essa divisão do ministério, conforme o decreto, vai formular e coordenar estratégias e políticas para, entre outros objetivos, prevenir e controlar o desmatamento ilegal, os incêndios florestais e as queimadas, e ainda reduzir a vegetação degradada.
Procurado por meio da assessoria de imprensa, o ministério ainda não respondeu a pedidos de comentário.
O governo federal tem sido alvo de queixas dentro e fora do país por não agir de maneira firme para combater o desmatamento e as queimadas na Amazônia.
Em audiência pública no Supremo Tribunal Federal, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, rebateu o que chamou de “narrativas” que tentam culpar o Executivo por desmontes ou retrocessos na política ambiental.
Na terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro vai aproveitar seu discurso na Assembleia-Geral da ONU para defender a atuação do governo na região.