Justiça determinou o bloqueio de até R$ 97.965.000 em contas dos investigados no Brasil e no exterior
O MPF (Ministério Público Federal) afirma que três executivos do Banco Paulista são alvos de busca em São Paulo e outras cinco pessoas ligadas às empresas utilizadas no esquema no Rio de Janeiro.
Além de três funcionários que trabalharam à época na gerência de câmbio da Petrobras, também são alvos das medidas cautelares quatro de seus familiares, sob os quais recaem suspeitas de participação na dissimulação e na ocultação das variações patrimoniais a descoberto, por meio de empréstimos e doações ideologicamente falsos.
As autoridades cumprem 25 mandados de busca e apreensão, sendo seis em São Paulo (SP), três em Teresopolis (RJ) e 16 no Rio de Janeiro (RJ).
A Justiça determinou o bloqueio de até R$ 97.965.000 em contas dos investigados no Brasil e no exterior.
Segundo as investigações, "o esquema consistiria em sobretaxar as operações acima dos valores de mercado para inflar o spread (lucro) do banco, mediante possível pagamento de propina para operadores da empresa pública a ser dividida com empregados da instituição financeira, paga em troca do direcionamento dos negócios cambiais para o referido banco. Estima-se que o prejuízo para os cofres públicos pode chegar a mais de 18 milhões de dólares".