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GIRO ESPORTIVO: Corinthians comemora 110 anos e confirma 'naming rights' da Arena

  • R7.COM
  • 1 de set. de 2020
  • 2 min de leitura


Estádio passará a ser chamado de Neo Química Arena, com nome da empresa farmacêutica da Hypera Pharma. 'será uma grande parceira', disse Andrés

Uma das mais antigas novelas do futebol brasileiro acabou na madrugada desta terça-feira (1º). O Corinthians confirmou na festa pelo aniversário de 110 anos que a empresa Hypera Pharma comprou o direito de dar o nome ao estádio em Itaquera, na zona leste de São Paulo. Nos últimos dez anos, mesmo antes da construção da arena, inúmeras idas e vindas pelos naming rights foram tratadas. Com o negócio fechado, o estádio passará a ser chamar Neo Química Arena, com uma das marcas da empresa farmecêutica.


A empresa Neo Química, que foi patrocinadora máster do Timão entre 2010 e 2011, na época de Ronaldo e Roberto Carlos, é a divisão farmacêutica da Hypera, que contém outras marcas em seu portfólio.


O presidente alvinegro, Andrés Sanchez, e o CEO do grupo comprador do naming rights, Breno Oliveira, revelaram o nome em evento transmitido na Corinthians TV, no YouTube - mais de 300 mil pessoas estavam ao vivo no momento do anúncio oficial, à meia-noite. Detalhes sobre os números da parceria não foram anunciados.


“Temos dificuldade, temos. Mas a Neo Química será uma grande parceira para a comunidade, para os Corinthians, para todos os brasileiros”, disse Andrés, que não comentou o vazamento do nome horas antes da festa começar.


O valor pelo tempo de contrato não foi confirmado mas, nas últimas semanas, dirigentes do clube deixaram escapar que o acordo de 20 anos renderia entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões aos cofres do Corinthians. Há prevista ainda outras formas de lucro para o Timão, como a venda de camarotes corporativos por exemplo. No início do projeto pela venda dos naming rights, o mesmo Andrés Sanchez, então em sua primeira passagem como presidente do clube, falava em R$ 400 milhões.


Longo histórico de negociações

Em 2011, quando o Corinthians acertou com a Odebrecht a construção da arena, a obra foi orçada em R$ 820 milhões, a serem pagos com R$ 400 milhões financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) via empréstimo da Caixa e R$ 420 milhões sob a forma de CIDs (Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento) recebidos da prefeitura paulistana.


De lá pra cá, muitas empresas foram especuladas e algumas até tiveram próximas de fechar um acordo: Petrobras, Nike, Emirates e Nestlé estavam em uma primeira leva em 2012. Pouco tempo depois, as empresas do Oriente Médio, Qatar Foundation, grande financiadora da Copa do Mundo 2022, e Etihad Airways, que dá nome ao estádio do Manchester City, na Inglaterra, também entraram no páreo. E nada se concretizou.


Com a abertura do Mundial 2014 previsto para o estádio, as conversas começaram com a cervejaria Itaipava, que já havia adquirido os naming rights da Arena Fonte Nova, do Bahia, em Salvador. Também não deu certo. Já mais recentemente, o Bradesco e a Kalunga, histórica patrocinadora do Corinthians nos anos de 1980 e 1990, estiveram próximos. Já em 2020, Emirates, Claro, Samsung e Magazine Luiza foram cogitadas — essa última chegou a desmentir o acordo anunciado por um dirigente.

 
 
 
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