"Temos sérias dúvidas de que o acordo possa ser aplicado conforme planejado, quando vemos a situação" na Amazônia, afirmou o porta-voz da chanceler alemã, Stephan Seibert. "Estamos céticos", disse o representante da Alemanha. Esse amplo acordo de livre comércio foi assinado no ano passado entre a UE e o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), mas para ser validado definitivamente ainda deve ser ratificado por todos os parlamentos nacionais, o que ainda não ocorreu. O Parlamento austríaco e, muito recentemente, o Parlamento holandês, rejeitaram o acordo na sua forma atual. Outros países como Bélgica, Irlanda e Luxemburgo também expressaram reservas, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou claramente sua oposição ao tratado UE-Mercosul por desrespeito do governo de Jair Bolsonaro ao Acordo do Clima de Paris Na sexta-feira passada, a defensora do povo europeu, Emily O'Reilly, decidiu abrir uma investigação sobre o acordo, atendendo as preocupações de cinco ONGs sobre o estudo de seu impacto ambiental. A Alemanha era um dos grandes promotores deste acordo. Mas os comentários feitos por Berlim nesta sexta-feira aumentam o peso das críticas do lado europeu, informa a RFI.
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