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MUNDIAL: México fica perto de superar Reino Unido em mortes por covid-19



País soma 46 mil mortes, pouco mais de 200 a menos que o Reino Unido, mas deve superar a marca nos próximos dias pelo aumento da pandemia


O México está prestes a superar o Reino Unido como país com o terceiro maior número de mortes pelo novo coronavírus, ao mesmo tempo em que a pandemia atinge novos marcos na América Latina e ameaça interromper os esforços para reabrir a economia. Essa mudança deve acontecer até domingo (2).


O país registrou na sexta-feira (31) 639 mais mortes, elevando o número de vítimas para 46 mil, com 416.179 casos confirmados. O Reino Unido tem 46.204 mortes e 304.793 casos, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins.


O recorde indesejado colocará o México atrás do Brasil, maior e mais populoso país da América Latina, e dos Estados Unidos. Mais de 91 mil pessoas morreram no Brasil e o número de mortos nos EUA ultrapassou 152 mil.


Autoridades mexicanas dizem que a pandemia é provavelmente muito mais extensa do que os números oficiais refletem.


Surto na América Latina

Os números crescentes consolidam o status da América Latina como um dos epicentros do vírus, com os casos na região dobrando ao longo do último mês para mais de 4,7 milhões de infecções.


A Colômbia, onde o isolamento está planejado até o fim de agosto, atingiu a marca de 10.105 mortes nesta sexta-feira. O país deve atingir 300 mil casos no final de semana.


Embora o Reino Unido tenha aparentemente brecado o vírus, a pandemia mostra poucos sinais de desaceleração no México, que tenta retomar a economia desde o fim de maio.


"Estamos abrindo quando ainda não estamos prontos para abrir", disse Rosa Maria del Angel, chefe de Patogênese Molecular do Instituto Politécnico Nacional do México.


O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, que enfureceu alguns defensores da saúde por se recusar a usar máscara em público, disse que o México planeja seguir em frente com as comemorações do Dia da Independência.


"Diante das adversidades, das epidemias, das inundações, dos terremotos, dos maus governos, sempre saímos (para comemorar)", afirmou. "Agora vamos continuar saindo."


(Por Adriana Barrera; reportagem adicional de Daina Beth Solomon e Raul Cortes Fernández, na Cidade do México, Julia Symmes Cobb em Bogotá)

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