Contagem feita pela Universidade Johns Hopkins registrou 54.437 casos na quinta (2), um novo recorde no país que começou a retomar atividades
Os Estados Unidos bateram seu recorde diário de infecções por coronavírus nesta quinta-feira (2), com 54.437, ultrapassando as 50 mil notificações em 24 horas pela primeira vez, o que elevou o total de casos no país mais atingido do mundo pela pandemia para 2.732.639, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Na atualização divulgada às 20h (local, 21h em Brasília), a entidade reportou também 623 novas mortes, o que elevou o total de vítimas do vírus SARS-CoV-2 no país para 128.651.
A média de novos casos diários nos EUA está desde a semana passada acima de 40 mil e passou de 50 mil hoje devido ao aumento identificado em estados como Califórnia, Flórida, Texas e Arizona.
Entretanto, Nova York continua sendo o estado mais impactado dos EUA, com 394.954 casos confirmados e 32.064 mortes por Covid-19, número abaixo apenas de Brasil, Reino Unido e Itália. Só na cidade de Nova York morreram 23.123 pessoas.
O vizinho Nova Jersey é o segundo estado com mais mortes (15.107), seguido por Massachusetts (8.132) e Illinois (6.951). Em relação ao número de contágios, porém, a segunda posição é da Califórnia, com 242.856.
Quase 130 mil mortes nos EUA
O número não oficial de mortes em todo o país (128.651) superou as estimativas iniciais da Casa Branca, que projetava, na melhor das hipóteses, de 100 mil a 240 mil óbitos por covid-19. O presidente Donald Trump, por sua vez, fez uma previsão mais otimista, que era de 50 mil a 60 mil óbitos, e depois a renovou para 110 mil, mas todas elas já foram superadas.
Já o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington (IHME), cujos modelos da evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, calcula que até outubro os EUA terão aproximadamente 175 mil vítimas do vírus SARS-CoV-2.