R$ 10,3 bilhões serão destinados para as agroindústrias e R$ 92,7 bilhões para o crédito rural
Nesta quarta-feira, 1, foi anunciado o lançamento do Plano Safra Banco do Brasil. Iniciativa que pretende disponibilizar R$ 103 bilhões para o setor agrícola na safra 2020/21. Ao todo, dessa quantia, R$ 10,3 bilhões serão destinados para as agroindústrias e R$ 92,7 bilhões para o crédito rural, sendo dividido em: R$ 64,6 bilhões vão financiar a safra da agricultura empresarial, R$ 14,4 bilhões para os médios produtores e R$ 13,7 bilhões para a agricultura familiar.
Além dessa novidade, o Banco também informou que vai destinar, nesta safra, R$ 2,5 bilhões em recursos próprios para o Programa Moderfrota. É uma maneira de incentivar a modernização e o investimento em maquinário, peças de tratores e outros equipamentos.
Vale ressaltar que o Banco do Brasil passa operar com as taxas anunciadas no Plano Safra do Ministério da Agricultura. Ou seja, pequenos produtores rurais, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), terão juros que variam de 2,75% e 4% ao ano para custeio e comercialização. Os médios produtores rurais com relações no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) contam com taxas de juros praticadas reduzidas para 5% ao ano. Já para os grandes produtores, a taxa de juros será de 6% ao ano.
Todo esse investimento deve movimentar a produção e venda de peças agrícolas no segundo semestre deste ano. Já que o BB aplicou um volume, nunca visto antes, de recursos para crédito. Sendo assim, de maneira geral, para a safra 2020/2021, que inicia hoje, foram destinados R$ 236,3 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional, um aumento de R$ 13,5 bilhões em relação ao plano anterior.