Grupo tem integrantes dos ministérios da Economia e da Saúde e duração de 180 dias, sendo que prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias
O governo federal criou um Grupo de Trabalho Interministerial para reavaliar e redefinir a lista de doenças com carência isenta para o INSS conceder a aposentadoria por invalidez.
A portaria, publicada nesta segunda-feira (29) no DOU (Diário Oficial da União), diz que o grupo é formado por integrantes dos ministérios da Economia e da Saúde.
O INSS determina a carência de 12 contribuições (12 meses) para que a pessoa consiga a aposentadoria por invalidez. No entanto, algumas doenças incuráveis e contagiosas não exigem carência, como é o caso da hanseníase, câncer e Parkinson.
De acordo com o texto, as decisões do grupo devem ser tomadas, preferencialmente, por consenso. Caso não seja possível, a votação deve ser decidida por maioria simples e, em caso de empate, o coordenador fica responsável pela decisão.
O trabalho do grupo não é remunerado e tem prazo de 180 dias, que pode ser prorrogado por mais 30 dias, se necessário.
Veja a lista de doenças que atualmente não requerem carência:
- Tuberculose ativa; - Hanseníase; - Alienação mental; - Câncer (Neoplasia maligna); - Cegueira; - Paralisia irreversível e incapacitante; - Cardiopatia grave; - Doença de Parkinson; - Espondiloartrose anquilosante; - Nefropatia grave; - Estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); - Síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS); - Contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada; - Hepatopatia grave.