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BOMBA DO DIA: MP suspeita que advogado de Flávio Bolsonaro coagiu Queiroz, Adriano e outras testemun


Ida de Queiroz para Atibaia e de Adriano para Esplanada seriam condição para proteção financeira e às famílias





O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que Frederick Wassef, o agora ex-advogado de Flávio Bolsonaro, tenha coagido Fabrício Queiroz a se esconder na casa de Atibaia (SP), a exemplo de outras testemunhas do caso da rachadinha, como o ex-policial militar Adriano da Nóbrega, assassinado na Bahia, em fevereiro, e outros. Ainda não se sabe se Flávio tinha conhecimento das coações.


Wassef nega ter coagido qualquer testemunha. Nega inclusive ter conhecido Queiroz e Adriano.


O MP, entretanto, tem indícios de que a ida de Queiroz para Atibaia (SP) e de Adriano para Esplanada (BA) foi uma exigência de Wassef, como condição para que tivessem ajudas para pagar suas defesas e em troca de proteção para a família de ambos.


O advogado de Adriano, Paulo Catta Preta, que agora representa Fabrício Queiroz, é bastante próximo a Wassef. Na avaliação do MP, os dois teriam sido responsáveis pela escolha de Catta Preta para as duas funções.


Não há evidências, entretanto, de que Catta Preta tivesse conhecimento da coação de seus clientes.

Para terem a proteção, Queiroz e Adriano teriam ainda que se manter incomunicáveis, e suas famílias teriam que se mudar dos locais em que moravam — uma maneira que impediria oficiais de Justiça de os intimarem para depoimentos.


Por isso, praticamente nenhum dos investigados, embora repetidas vezes chamados a depor, foram encontrados para a intimação.


Tanto Queiroz quanto Adriano da Nóbrega tiveram parentes empregados no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa.


Duas filhas e a mulher de Queiroz são suspeitas de terem participado da rachadinha. Já Adriano teve a mãe e a mulher empregadas no gabinete, sob indicação de Queiroz.


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