Medida atende a pedido do presidente do Supremo, Dias Toffoli. No sábado, houve invasão à cúpula do Congresso após acampamento ser desmontado
A PGR (Procuradoria-Geral da República) instaurou um procedimento preliminar, neste domingo (14), para investigar o ato de manifestantes que dispararam fogos de artifício em direção ao STF (Supremo Tribunal Federal) na noite de sábado (13).
Antes da decisão da PGR, o MPF (Ministério Público Federal) determinou a abertura imediata de inquérito policial para investigar o ato. Também foi solicitada perícia no local a fim de identificar danos ocorridos no edifício e resguardar provas processuais.
O grupo reagiu ao desmonte de um acampamento pró-Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Os manifestantes divulgaram um vídeo pelas redes sociais em que se escuta a voz de um homem fazendo ameaças à mais alta Corte do país e, nominalmente, aos ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Antonio Dias Toffoli. Palavras de ordem são ouvidas ao mesmo tempo em que as imagens mostram disparos de rojões que explodem bem próximo ao edifício do Supremo.
O governador do DF, Ibaneis Rocha, determinou que a Esplanda dos Ministérios ficaria fechada neste domingo (14) para evitar aglomerações e também por considerar que parte das manifestações realizadas tem declarado conteúdos anticonstitucionais e há ainda “ameaças declaradas, por alguns dos manifestantes, aos Poderes constituídos.”