O país entrará no dia 22 na terceira fase de relaxamento de medidas, que tem período previsto de quatro meses até completar toda a transição
A França sairá em 10 de julho do estado de emergência decretado em março por causa da pandemia da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, o que levará ao início de um período de transição de quatro meses, com relaxamento gradual de medidas restritivas.
"As condições sanitárias são extremamente diferentes as que conhecíamos em março ou até mesmo em maio e conduzem o governo a permitir o fim do estado de emergência", afirmou a porta-voz do governo, Sibeth Ndiaye, logo após reunião do Conselho de Ministros.
Dessa forma, o governo não pedirá que o Parlamento vote uma nova prorrogação do status especial, mas instaurará o período provisório, em que o primeiro-ministro Édouard Philippe assinará ordem com algumas restrições.
Ndiaye explicou que serão regulados os deslocamentos, o acesso aos meios de transporte - em que seguirá obrigatório o uso de máscara -, as aglomerações públicas ou decidir sobre a abertura de estabelecimentos como boates e casas de show.
"As disposições do período de transitório são diferentes as do estado de emergência, mas destaco que se tivermos que decidir de maneira geral ou localizada, coisa que não desejamos, por um novo confinamento, o governo teria que decretar um novo estado de emergência e passar pelo Parlamento", afirmou a porta-voz.
Dados
De acordo com o boletim mais recente, a França teve até o momento mais de 154 mil casos de infecção e 29,3 mil mortes.
O país entrará no dia 22 na terceira fase de relaxamento de medidas, com permissão de bares e restaurantes funcionarem com público no interior, sempre mantendo medidas de distanciamento e segurança. A mudança valerá, inclusive, para Paris e arredores, que ainda estão em alerta laranja, o segundo de três níveis