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AGORA: Investigados do caso Ronaldinho entram com ação civil contra Ministério Público do Paraguai

Gerardo Medina e Iván Ocampos acusam cinco promotores que investigam caso de falsificação de documento por danos morais e pedem R$ 373 mil



Cinco promotores que cuidam das investigações do caso de adulteração dos documentos de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, no Paraguai, estão sendo acusados por Gerardo Medina e Iván Ocampos por danos morais. Os dois teriam sido contratados por Dalia López, empresária que levou o ex-jogador ao país vizinho, e seriam os reponsáveis pela produção de passaporte e identidade dos brasileiros.


Assim como Ronaldo e Assis, os dois estão em prisão domiciliar enquanto acontecem as investigação. Medina e Ocampos entraram com uma ação civil no Tribunal da cidade de Lambaré e pedem cerca de R$ 373 mil (500 milhões de guarani, 100 milhõe de cada promotor) de indenização. Além de uma queixa crime no Ministério Público dos Direitos Humanos e é no Júri do Tribunal de Justiça.


O promotor Marcelo Pecci afirmou que ainda não foi notificado oficialmente e que as acusações não vão mudar a forma que o MP está fazendo as investigações. "Os dois supostamente cumpriram a parte operacional na produção dos documentos. Estamos no terceiro mês de investigação e temos mais três para apresentar as conclusões do caso. Lidaremos com a denúncia, mas sem nos desviarmos da principal coisa que é a investigação criminal que realizamos", respondeu Pecci.


Além disso, a promotoria afirmou que vai recorrer das acusações e que isso só serve para tentar tirar o foco do MP das investigações. "Qualquer cidadão tem o direito de entrar com ações, quero enfatizar que todos esses tipos de ações têm uma responsabilidade que depende do resultado e outros fatores relacionados ao conteúdo da ação. Isso será analisado ​​por advogados que defenderão nossos interesses em tempo hábil. O único efeito que a ação gera é o investimento de tempo", disse o promotor.


Com relação à queixa no MP de Direitos Humanos, Marcelo Pecci afirma os dois tiveram todos os direitos preservados. "Essas pessoas são tratadas com o maior respeito e cordialidade e não há como deturpar o que é firmeza, seriedade e ainda mais decisões que se enquadram no escopo do trabalho do Ministério Público com tratamento rude. Para nós isso é uma questão secundária. O que importa para nós é que assumimos o caso após confirmação do Procurador Geral do Estado e estamos comprometidos em continuar com a investigação", finalizou Pecci.


Ronaldinho e Roberto de Assis estão presos desde o dia 6 de março, por após entrarem no Paraguai com documentos paraguaios adulterados. Outras três pessoas foram presas, inclusive o empresário brasileiro Wilmondes Sousa, acusado de fornecer os passaportes aos irmãos.

A empresádio Dalia López segue foragida e com prisão internacional decretada.

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