Marca foi alcançada apenas 13 dias depois do primeiro milhão. Mesmo com pandemia ativa, diversos países estão afrouxando quarentenas e restrições
Menos de duas semanas depois de registrar o primeiro milhão, o mundo chegou nesta quarta-feira (15) aos dois milhões de casos de coronavírus, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, que acompanha em tempo real o aumento do número de infecções e mortes pelo globo.
Os 2 milhões de casos chegaram apenas 13 dias depois do primeiro milhão. Foram 3 meses desde o primeiro caso confirmado na China, berço da doença, até a marca de 1 milhão de diagnósticos de covid-19 e menos de duas semanas para dobrar este número.
Mesmo com sinais de desaceleração da doença na Europa, a curva do coronavírus não está achatando e a doença se espalha cada vez mais rápido pelo mundo.
Os Estados Unidos seguem sendo o epicentro da doença, com mais de 609 mil casos da doença e 26 mil mortos, sendo o país com o maior número de fatalidades. Ele é seguido por Espanha, que tem mais de 177 mil doentes e Itália, o foco da pandemia há duas semanas, que hoje tem 162 mil casos de infecção e 21 mil mortos. Na terça-feira (14), a França se tornou o 4º país a passar da marca de 15 mil óbitos pela doença.
Mesmo com a pandemia ativa, diversos países estão começando a afrouxar as quarentenas e liberarem cada vez mais pessoas para sair na rua e tentar retomar a normalidade. A cidade de Wuhan, onde a doença surgiu, suspendeu o confinamento no começo de abril; a Áustria, que teve menos de 400 mortos pela doença, liberou milhares de estabelecimentos comerciais para reabertura e a Itália e a Espanha estão lentamente permitindo que mais pessoas voltem ao trabalho.
Enquanto isso, a doença não mostra sinais de desaceleração nos Estados Unidos, e médicos de Nova York, estado mais afetado pelo coronavírus, estão assustados com a velocidade das mortes. Na África, a doença ainda não tem números expressivos, mas está se espalhando rapidamento pelos países.