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AGORA: Relaxamento do isolamento pode afetar hospitais



Mortes triplicaram em uma semana; ritmo de internações preocupa autoridades



O novo coronavírus deu, na última semana, uma amostra de seu potencial de destruição — a quantidade de mortos e infectados se multiplicou em sete dias. Nesta sexta-feira, os óbitos chegaram a 1.056 — número três vezes maior do que na sexta-feira passada, quando eram 359. Já a quantidade de contaminações passou de 9.056 para 19.638 no mesmo período.


O afrouxamento da quarentena ou a redução à sua adesão, fenômenos vistos em cidades como Rio e São Paulo, ameaçam antecipar o colapso da rede pública de saúde. Nas duas principais capitais do país, os hospitais podem perder a capacidade de atender a população daqui a, no máximo, duas semanas.


No Rio, por exemplo, a rede hospitalar do governo estadual suporta a internação de 16 mil pessoas, mas a estimativa é que o número de infectados chegue a até 50 mil. Em São Paulo, o sistema de saúde só sobreviverá ao colapso se mais de 70% da população aderir ao isolamento social. Hoje, no entanto, apenas 50% seguem esta orientação.


Manaus, que tem 95% dos leitos ocupados, não deve mais aguentar toda a demanda já a partir desta semana. Em Fortaleza, a prefeitura pediu para que os moradores não viajassem — ainda assim, a rede pode perder a capacidade de atender todos os pacientes antes do fim do mês.

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