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GIRO ESPORTIVO: Devido a Pandemia do Coronavírus, Globo e patrocinadores não pagam mais ao Corinthia



A pandemia justifica o não pagamento de patrocinadores e da tevê. Sem jogos não há exibição de suas marcas. Corinthians já sofre sofre



Dirigentes do mundo inteiro disfarçavam.

Com a pandemia, insistiam e insistem, na história de baixar salários dos jogadores.


Mas o medo sempre foi outro.

Ou outros.


O primeiro é com o dinheiro da tevê, streaming ou redes socias, pela transmissão dos jogos.

O dinheiro costuma ser parcelado.

No Brasil é mês a mês.


E, como já vivia péssimo momento financeiro, a Globo foi direta ao ponto.

Não vai seguir pagando por Estaduais que não acabaram, não têm data para voltar. E que podem até serem anulados, não seguirem mais sendo disputados.

Foi o caso do Campeonato Paulista.


Os clubes foram notificados que os pagamentos voltarão a serem feitos se o torneio reiniciar.

O segundo medo dos dirigentes está relacionado aos patrocinadores. Eles também sabem que não há lógica seguir pagando para estar na camisa da equipe, se não há partidas, jogos. A marca não será mostrada.


Daí a cascata de cancelamentos que já começa a chegar.

A direção do Corinthians sentiu os dois golpes de uma vez.

Primeiro, veio a notícia da Globo.


A emissora paga R$ 26 milhões a cada clube grande.

As primeiras cotas foram pagas.


Mas a de março, suspensa.


E as últimas só serão pagas quando, e se, o torneio for retomado.

Em seguida, vazou ontem a notícia que o Corinthians perdeu dois patrocínios.


O primeiro, a Marjosports, suspendeu o seu patrocínio na camisa.


O Corinthians tem dez patrocinadores diferentes no uniforme.


E a Orthopride, que está presente no CT, nas redes sociais e nas placas, também interrompeu o contrato.

Ambas só voltam a pagar, quando os jogos voltarem.


Há a perspectiva que o Corinthians ainda vá perder mais. Os demais nove patrocinadores estão para anunciar a suspensão de pagamento nestes meses de pandemia.


O clube deve cerca de R$ 536 milhões à Caixa Econômica pelo Itaquerão. E tem uma disputa judicial com a Odebrecht.

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