Secretarias estaduais de Saúde contabilizam 2.567 infectados em todos os estados do Brasil. Foi registrada a primeira morte em Santa Catarina, totalizando 60 em todo Brasil.
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 8h25 de quinta-feira (26), 2.567 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil com 60 mortos.
No fim da noite de quarta-feira (25), foi registrada a primeira morte em Santa Catarina. Um homem de 86 anos morreu em São José, na Grande Florianópolis, segundo informe do governador Carlos Moisés (PSL) em uma rede social. A maior parte das mortes está em São Paulo, 48. No Rio de Janeiro, são oito mortos, e oAmazonas, Pernambuco e Rio Grande do Sul registraram uma morte cada.
Nesta quinta-feira, subiu para 195 o número de casos no DF. Após as 23h de quarta, os estados de Goiás e do Pará divulgaram novos casos.
O Ministério da Saúde atualizou seus números na tarde desta quarta-feira (25), informando que o Brasil registra 2.433 casos confirmados do novo coronavírus e que já foram registradas 57 mortes - os dados ainda não foram atualizados por todas as secretarias de saúde estaduais.
Confira o balanço das secretarias de Saúde:
Bolsonaro inclui 'atividades religiosas' em lista de serviços essenciais
O presidente Jair Bolsonaro editou um decreto que torna as atividades religiosas como parte da lista de atividades e serviços considerados essenciais em meio ao combate ao novo coronavírus. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira e tem validade imediata, sem a necessidade de aprovação pelo Congresso.
Ao ser considerado essencial, o serviço ou atividade fica autorizado a funcionar mesmo durante a quarentena em razão do novo vírus. Segundo o texto, o estabelecimento deverá obedecer às determinações do Ministério da Saúde.
Na última sexta-feira (20), o governo havia tornado lei o texto que trata das medidas de enfrentamento ao novo coronavírus e listado atividades que deveriam permanecer em funcionamento, como os serviços de segurança pública e saúde.
O funcionamento de atividades religiosas vinha sendo limitado com as medidas de combate ao coronavírus tomadas pelos governadores dos estados como forma de evitar aglomerações e reduzir as possibilidades de contágio do vírus. Nas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, cultos religiosos foram autorizados a ocorrer somente após entidades religiosas entrarem com ações na Justiça.