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EXTRA: Ronaldinho Gaúcho e o irmão são presos novamente no Paraguai




Justiça não aceitou argumento do Ministério Público, que entendeu que os dois haviam sido 'enganados pela boa fé' no caso dos documentos falsos


A Justiça do Paraguai não aceitou os argumentos do Ministério Público e pediu nesta sexta-feira (6) a prisão de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Roberto Assis, pelo uso de documentos falsos durante passagem pelo Paraguai. Os dois passarão a noite na Agrupação Especializada, em Assunção.


Havia uma ordem de prisão em nome dos dois. O Ministério Público, no entanto, sugeriu não acusar a dupla por acreditar que eles haviam sido “enganados pela boa fé”. O órgão utilizou do mecanismo de “critério de oportunidade”, reservado a suspeitos sem antecedentes criminais.


O juiz Milko Valinotti negou a saída processual do ex-jogador e do irmão e a prisão foi ordenada pela Procuradoria-Geral da República. Depois de seis horas de audiência no Palácio da Justiça, os dois foram para o Hotel Sheratton de Assunção e acabaram detidos pela Polícia Nacional.


Segundo a defesa, os dois entenderam que os documentos eram um presente do governo paraguaio. A promotoria acusou o empresário Wilmondes Sousa Lira, apontado pela defesa de Ronaldinho como responsável pelos documentos falsos, e as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero, nomes dos documentos verdadeiros. O primeiro foi para uma prisão próxima do Palácio e as duas mulheres estão em prisão domiciliar.


Os dois chegaram a Assunção, na última quarta, para a promoção de um cassino e eventos de ação social. Ainda no aeroporto da capital, os dois foram cercados por uma multidão de fãs. Poucas horas depois, no entanto, eles foram pegos na suíte do Hotel Resort Yacht y Golf Club Paraguayo, em Lambaré, na região de Assunção, com documentos de identidade e passaporte falsos — a numeração do documento é de duas cidadãs paraguaias.


A denúncia se originou de uma denúncia policial feita pelo Departamento de Identificações da Polícia Nacional. Agentes policiais ficaram na porta do quarto de Ronaldinho e do irmão no primeiro dia de detenção.

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