Ações de vigilância foram adotadas para evitar entrada do vírus
O governo brasileiro tem monitorado os navios que circulam na costa brasileira para evitar a entrada do coronavírus no país. O Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) têm adotado ações de vigilância para navios de cruzeiro, que atracam na costa brasileira, especialmente no período do Carnaval.
Dentre essas ações, estão uma série de orientações aos passageiros e tripulantes. No caso de cruzeiros marítimos, alguns procedimentos devem ser adotados para proteger a saúde dos passageiros e tripulantes, pessoal de solo e do público em geral nos portos.
Os dois órgãos orientam que, em qualquer situação, os trabalhadores de portos, aeroportos e fronteiras devem sempre adotar medidas preventivas, tais como higienizar as mãos com frequência com água e sabonete, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo.
Além disso, o ministério e a Anvisa recomendam que caso o viajante apresente sintomas após a saída do navio, ele deve procurar um serviço de saúde e informar seu histórico de viagem, especialmente nos últimos 14 dias.
Hoje (21), o ministério aumentou o nível de vigilância para mais sete países da Ásia além da China. Dessa forma, a definição de caso suspeito também vale para pessoas que voltarem do Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Singapura, Vietnã, Tailândia e Camboja e apresentarem febre associada a um sintoma respiratório.
No Japão, um navio entrou em quarentena após passageiros apresentarem sintomas da doença. O Ministério da Saúde do Japão informou que 443 desembarcaram do Diamond Princess na quarta-feira e 274 ontem. Segundo o governo japonês, até 450 pessoas deverão desembarcar hoje.
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão está realizando testes para o coronavírus em todas as pessoas que ainda permanecem no navio.
Para deixar a embarcação, os passageiros tiveram que fazer o teste e ter resultado negativo para o novo coronavírus, além de não apresentarem nenhum sintoma.