Denúncia foi encaminhada ao próprio governador, à Assembleia Legislativa (ALE/RO), à Sociedade de Portos e Hidrovias (SOPH) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT14)
Denúncia foi encaminhada ao próprio governador, à Assembleia Legislativa (ALE/RO), à Sociedade de Portos e Hidrovias (SOPH) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT14)
O jornal eletrônico Rondônia Dinâmica obteve com exclusividade denúncia apresentada pelo Sindicato dos Portuários (Sindporto) ao Governo do Estado, à Assembleia Legislativa (ALE/RO), à Sociedade de Portos e Hidrovias (SOPH) e ao Ministério Público do Trabalho da 14ª Região (MPT-14).
No abaixo-assinado, encabeçado por Francisco Paulino de Assis, presidente do Sindporto, e Manoel Herculano Nunes, na condição de mandatário no Sindicato dos Marítimos, há graves acusações contra Fernando César Ramos Parente, nomeado pelo governador Coronel Marcos Rocha, do PSL, para ocupar a função de diretor de Fiscalizações e Operações da SOPH, órgão comandado atualmente por Amadeu Hermes Santos da Cruz.
Apesar do sobrenome sugestivo e do tratamento fraterno utilizado de maneira mútua entre Fernando César Ramos e Marcos Rocha, os dois não são parentes.
O termo "irmão", apontado na denúncia como prerrogativa usada por Parente a fim de humilhar servidores, e, ainda, veiculado por Rocha há pelo menos três anos na rede social do amigo, conforme expõe a captura de tela acima, não diz respeito a parentesco.
Além das assinaturas, o documento, que contém dez páginas ao todo, traz duas imagens onde trabalhadores se vêm obrigados a trocar de roupa fora do Porto Público da Capital.
Isto porque, ainda de acordo com as alegações do sindicato denunciante, foram barrados antes de passarem pela cancela em decorrência das ordens repassadas pelo diretor de Fiscalizações e Operações.
Os trabalhadores signatários pedem a exoneração dele da função que exerce por ora, alegando, em suma, os seguintes pontos [o abaixo-assinado na íntegra está disponível ao leitor ao fim da reportagem]:
01) Falta de comunicação;
02) Falta de respeito;
03) Humilhações constantes;
04) Assédio moral;
05) Incontinência de conduta e/ou mau procedimento;
06) Segundo o sindicato, o diretor não conhecer o funcionamento de um Porto;
07) Falta de flexibilidade na alimentação;
08) Os trabalhadores não se sentem seguros com o trabalho desenvolvido por Fernando Parente e;
09) Fere, ainda de acordo com a entidade, as Normas Regulamentadoras (NRs) obrigatórias ao local específico trabalho. Caso o diretor não seja exonerado em dez dias, os estivadores prometem, desde já, paralisação geral no Porto Organizado de Porto Velho. "[...] E se for preciso, esses quase 200 trabalhadores [...] iremos [sic] para frente do CPA, do nosso jeito, de bermuda, chinelo e camiseta (como somos todos os dias), até que seja atendido o pleito almejado", conluiu a dupla Paulino e Nunes Filho. A redação tentou contato, como de costume, nos números institucionais da SOPH: as ligações chamaram até cair. O espaço está aberto para eventuais manfiestações.
VEJA O ABAIXO-ASSINADO: