Familiares de vítimas em Minas Gerais pressionam para que cervejaria arque com custo de tratamentos da intoxicação
As investigações sobre a contaminação de cervejas pela substância tóxica dietilenoglicol — suspeita de ter deixado pelo menos 31 pessoas com graves problemas renais e neurológicos, seis delas mortas — completam um mês hoje. Mas muitas perguntas continuam sem resposta, e familiares reclamam de falta de assistência da cervejaria Backer, onde a tragédia se desenhou.
Dos casos suspeitos registrados pela Secretaria estadual de Saúde de Minas Gerais, estado que abriga a cervejaria, quatro tiveram confirmada a intoxicação por dietilenoglicol, um dos quais resultou na morte do paciente. Na última semana, não houve anúncios de avanço significativo nas investigações.
Ontem, um grupo de advogados enviou ao Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) queixa de que a cervejaria não teria cumprido o prazo determinado pelo órgão para atender às demandas das famílias. No último dia 30, o MP-MG intermediou um encontro entre a Backer e representantes das vítimas. Também determinou que fossem feitas reuniões individuais no dia 3 de fevereiro para recolhimento dos pedidos e efetivação do apoio em até 72 horas.