Lucas Canetto Bellote foi agridido por dirigente do Caxias no fim do jogo, por não marcar um pênalti que clube gaúcho achou claro
A agressão ao árbitro paulista Lucas Canetto Bellote por um membro da comissão técnica do Caxias-RS ao final do jogo contra o Botafogo, na noite de quarta-feira, em Caxias do Sul (RS), pela Copa do Brasil, foi repudiada pela CBF. Em nota oficial, a entidade lamentou o episódio, pediu mais respeito à arbitragem e destacou a necessidade de punição ao agressor.
"A Confederação Brasileira de Futebol repudia com veemência a covarde agressão sofrida pelo árbitro Lucas Canetto Bellote, ao final da partida entre Caxias e Botafogo, válida pela primeira rodada da Copa do Brasil 2020. Cenas lamentáveis como esta não fazem e não podem fazer parte do cenário do futebol brasileiro. A CBF defende o respeito aos árbitros, que são atores imprescindíveis à prática do futebol, e entende que o agressor deve ser punido de forma rigorosa", disse a entidade.
O Caxias-RS recebeu o Botafogo pela primeira fase da Copa do Brasil, precisando de uma vitória para avançar na competição nacional. A equipe lutou bastante, mas acabou ficando no empate por 1 a 1, que garantiu a vaga aos cariocas, que tinha a vantagem por ter melhor posição no ranking da CBF.
Aos 43 minutos do primeiro tempo, o time gaúcho reclamou bastante de uma penalidade a seu favor não marcada pela arbitragem. Gilmar tentou cruzamento e a bola explodiu na mão do zagueiro alvinegro Marcelo Benevenuto. A penalidade àquela altura poderia colocar os donos da casa na frente no placar.
Em suas redes sociais, o Caxias-RS tratou o lance como "sem explicação" e "inacreditável". E foi além: afirmou que o pênalti foi tão óbvio quanto "falar que pra ficar vivo tem que respirar".