Em 2019, a marca do banco se manteve presente apenas nos uniformes de Botafogo e Sport, cujos contratos venceram ao longo do ano
Os dois times com as maiores torcidas do Brasil, Flamengo e Corinthians, foram os principais beneficiados e receberam 37% de todos recursos destinados pela Caixa ao futebol no período. Enquanto o rubro-negro embolsou R$ 147,8 milhões (20,3%) com seis contratos, o alvinegro paulista recebeu R$ 121 milhões (16,6%) em quatro acordos firmados.
“Os contratos de patrocínio eram celebrados por período pré-estabelecido ou com base nos campeonatos da série, e não necessariamente vinculados ao ano de exercício”, afirma o banco estatal.
Contratos olímpicos
Apesar da interrupção dos patrocínios com o futebol, a Caixa manteve os patrocínios aos esportes olímpicos com repasses ao CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e às confederações de atletismo, ginástica e basquete.
De acordo com Marinho, a manutenção dos recursos para as delegações mostra “um nível de maturidade financeira” do banco estatal. “Essas outras modalidades sofrem com a visibilidade, sem a força midiática que tem o futebol. O ideal seria que a iniciativa privada incentivasse todos esses esportes”, comenta o professor de marketing esportivo.
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Os vínculos com as confederações persistem até este ano em que serão realizados os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos na cidade de Tóquio, no Japão.
Procurada pelo R7 para comentar a estratégia de marketing que motivou o encerramento de vínculo com os clubes de futebol, a Caixa optou por não conceder entrevista para tratar sobre o tema.