Autoridades dos EUA, no entanto, não confirmaram o número de vítimas; o presidente Donald Trump chegou a dizer que 'está tudo bem'
A televisão estatal iraniana informou na manhã desta quarta-feira (8), no horário local, que ao menos 80 americanos morreram no ataque a bases dos Estados Unidos no Iraque.
Citando apenas uma “fonte” não identificada do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã, a Irã Press informou que os mísseis “atingiram pontos vitais da base aérea dos EUA, danificando drones, helicópteros e outros equipamentos militares caros, e causando uma perda significativa no Exército dos EUA”.
Os soldados norte-americanos feridos teriam sido transferidos para Bagdá, capital do Iraque.
Até o começo da manhã desta quarta-feira, no entanto, nenhuma autoridade norte-americana havia confirmado o número de eventuais mortos, feridos ou perdas materiais.
Pelo Twitter após os ataques, Trump chegou a dizer que estava "tudo bem" e que o número de vítimas e danos materias ainda estavam sendo avaliados.
Ainda de acordo com a Iran Press, 15 mísseis atingiram a base de al-Asad, e nenhum deles foi interceptado pelo sistema de radar do Exército dos EUA.
“A precisão e a gravidade dos mísseis lançados foram tão altas e severas que alguns destruíram simultaneamente vários alvos vitais para os EUA”, diz a TV.
A informação é diferente do que havia declarado mais cedo autoridades do Iraque. Segundo a rede de TV norte-americana CNN, em nota, militares iraquianos disseram que 22 mísseis foram lançados contra a base de al-Asad. Do total, 17 atingiram o objetido e dois não detonaram.
Outros cinco projéteis atingiram uma base na província de Erbil, no norte do Iraque, acrescentou o comunicado.
Retaliação
Os ataques foram uma retaliação à morte do general Qassem Soleimani. O líder da Força Quds, tropa de elite da Guarda Revolucionária do Irã e outras seis pessoas morreram em um ataque autorizado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.