Diante do sucesso do primeiro mutirão de renegociação de dívidas, fruto de um acordo entre o Banco Central e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), as duas instituições preparam uma nova edição da medida para 2020. Mais de 820 mil pessoas participaram da chamada Semana Nacional de Negociação e Orientação Financeira na primeira semana dezembro, e o volume de dívidas renegociadas chegou a R$ 4,5 bilhões - com desconto médio de 65% e extensão dos prazos para quitação dos débitos, informou o Banco Central. Durante o mutirão, 329 agências bancárias do Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander, em todos os estados do país, funcionaram em horário estendido, até às 20h, oferecendo renegociação dos débitos em atraso. Para ter acesso ao benefício, os clientes precisaram assistir a um vídeo de educação financeira, com dicas de como organizar e equilibrar o orçamento doméstico. Nas agências, 560 mil pessoas assistiram ao conteúdo - e na internet, o vídeo foi visto mais de 173 milhões de vezes. A renegociação também pôde ser feita durante o horário normal de funcionamento das agências bancárias, nos canais digitais dos bancos e pela plataforma consumidor.gov.br, do Ministério da Justiça. Agora, o Banco Central e a Febraban estão definindo a data do próximo mutirão. A medida faz parte da Agenda BC, conjunto de diretrizes da autoridade monetária para aumentar a competição no sistema financeiro nacional, e baratear os juros aos clientes, ainda em patamares altos. A taxa Selic, que define os juros básicos da economia, está em 4,5% ao ano, seu menor patamar histórico, mas a redução ainda não foi totalmente transmitida a quem precisa de crédito.
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