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EXTRA: Bolsonaro recua e diz que deve sancionar fundo eleitoral de R$ 2 bi



O presidente afirmou ser 'escravo da lei' justificou que o Congresso pode abrir processo de impeachment contra ele caso vete o valor de R$ 2 bilhões


Em transmissão nas redes sociais, Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (19), que deverá sancionar o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões, mesmo, segundo ele, discordando da concessão dos recursos.


"A minha opinião é que não tem que ter dinheiro para fundo eleitoral para ninguém", declarou.


O presidente já havia, inclusive, levantado a possibilidade de vetar o valor proposto pelo Congresso.


Contudo, Bolsonaro lembrou que o fundo eleitoral está previsto na Constituição Federal e se disse um "escravo da lei". "O Congresso pode entender que, se eu vetei, atentei contra dispositivo constitucional e começar um processo de impeachment contra mim", disse.


Segundo o presidente, ele aguarda o parecer final de sua assessoria jurídica para decidir se vetará ou não a proposta. "O parecer preliminar é que eu tenho que sancionar", afirmou.


Sobre o valor do fundo, o presidente observou que vem sofrendo críticas e esclareceu que a sugestão do valor passar de R$ 3,8 bilhões para R$ 2 bilhões não foi sua. "Tinha um valor que foi fixado lá atrás e depois passou-se a ser acrescido de 30% do valor das emendas impositivas de bancada. No ano passado, foi colocado em votação para passar de 30% para 100%", argumentou.


O presidente rebateu ainda críticas do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que, segundo o presidente, é contrário ao fundo, mas votou de forma favorável para que os recursos passassem de 30% para 100% do valor das emendas. "Completamente incoerente", observou.

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