O prazo para renegociar os juros e multas é até o dia 30 de dezembro de 2019
Produtores rurais da região Norte estão com a oportunidade de renegociar suas dívidas com o Banco da Amazônia até o dia 30 de dezembro de 2019. São diversos benefícios para quem tem dívidas em carteira de crédito comercial ou com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).
Gerente executivo da Diretoria de Crédito Comercial da Instituição, Manoel Piedade, explica que esta oportunidade está sendo realizada com base na lei 13.729, que altera a lei 13.340. “Com relação às dívidas com recursos do FNO, o cliente que renegociar terá carência até 2020. O vencimento da primeira parcela será em 2021 e o da última parcela para 30 de novembro de 2030”. São diversas vantagens para quem deseja começar o ano sem dívidas e preocupações.” Ele acrescenta que em caso de pagamento das prestações em data anterior ao vencimento, o Banco concede bônus por adimplência. O Banco oferece descontos de até 80% para quem tem dívidas com operações contratadas com recursos do FNO até dezembro de 2011. Para quem tem dívidas da carteira comercial, a Instituição poderá dar até 90% desconto. O prazo para renegociar os juros e multas é até o dia 30 de dezembro de 2019. “Nas operações de recuperação da carteira comercial, estamos permitindo conceder um desconto do valor prejuizado”, frisa o gestor. Ele diz ainda que os descontos podem ser maiores, dependendo da operação. “Fizemos alguns exercícios de algumas operações pelo saldo devedor do sistema hoje e temos operações que vão ter desconto de até 90% para pagar, neste caso aí são só operações até 300 mil que foram prejuizadas pelo Banco”, alerta Manoel Piedade. A maioria do dinheiro emprestado é do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que financia projetos individuais ou coletivos. O programa possui as mais baixas de juros dos financiamentos rurais, além de linhas específicas em atendimento à igualdade de gênero e oportunidades produtivas para os jovens do campo. Os interessados devem procurar as agências do Banco da Amazônia e conversar com a gerência.