Levantamento aponta que 66,3 milhões de brasileiros vão aderir à brincadeira e que gasto médio com presente é de R$ 67,70
O amigo secreto de final de ano deve injetar R$ 7,5 bilhões na economia em 2019, segundo a pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) divulgada nesta quarta-feira (11).
O levantamento mostra que 42% dos consumidores vão aderir à brincadeira neste ano, o que representa 66,3 milhões de brasileiros.
Do total, 40% optaram por não participar de nenhum amigo secreto e 17% ainda não decidiram.
Quase metade dos entrevistados (49%) pretendem participar de apenas de um amigo secreto e 39%, de dois. A confraternização com a família é a preferida, seguida pelos amigos e colegas de trabalho.
A maior parte das pessoas que vão participar de um amigo secreto gostam deste tipo de confraternização e consideram uma boa maneira de economizar com presentes.
Também há quem não gosta da comemoração, mas participam para não serem considerados antissociais.
A média de gastos com o presente é de R$ 67,70. O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, diz que o amigo secreto parece "nunca sair de moda entre os brasileiros". "É uma brincadeira democrática e uma ótima alternativa em tempos de orçamento apertado”, afirma.
No entanto, é preciso tomar cuidado para não estrapolar o orçamento. "O que à primeira vista parece vantajoso, pode ficar caro se o consumidor decidir entrar em todos os amigos secretos do seu círculo de convivência. A dica é participar apenas de comemorações em que o preço é estipulado com antecedência. Também vale analisar se esse dinheiro não fará falta no fim do mês, comprometendo assim o pagamento das contas”, orienta.
Metodologia da pesquisa
Foram ouvidas 686 pessoas em todo país para identificar o percentual de pessoas que pretendia ir às compras no Natal. A partir das entrevistas, foram selecionadas 600 pessoas que deram detalhes sobre o consumo nesta época do ano.
A margem de erro é de 3,7 e 4,0 p.p, respectivamente, para um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi realizada entre 07 e 12 de outubro de 2019.