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GRAVE: País tem 7 milhões de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas



Faltou trabalho para 27,134 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em outubro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 24,6% no trimestre móvel até julho para 23,8% no trimestre até outubro.


O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até outubro de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 24,0%.


A taxa composta de subutilização inclui a população desalentada. O Brasil tinha 4,615 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em outubro. O resultado significa 217 mil desalentados a menos, uma queda de 4,5%, em relação ao trimestre móvel encerrado em julho. Em um ano, são 75 mil pessoas a menos, recuo de 1,6%.


A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.


Já a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas somou 7,001 milhões de pessoas no trimestre móvel até outubro. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.


Na passagem do trimestre até julho para o trimestre até outubro, houve um recuo de 332 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou 60 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.

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