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GIRO ESPORTIVO: Taison pensa em deixar Shakhtar após racismo



O atleta disse que o clube não irá liberar sua saída


O brasileiro Taison revelou o desejo em deixar o Shakhtar Donetsk após sofrer insultos racistas na partida contra o Dínamo de Kiev. Em entrevista ao programa Bola nas Costas, da Rádio Atlântida, o jogador disse que sair da Ucrânia foi a "primeira coisa que pensou", mas que o clube não libera sua saída.


"Depois de ontem [domingo, 10], acho que foi a primeira coisa que pensei: 'Acho que está na hora de arrumar minhas coisas e voltar'. Mas está difícil, eles recusaram uma proposta do Milan no meio do ano de 30 milhões. Imagina pedir para voltar agora? Não tem como. Dia 15 eu estou aí, de férias", disse.


Taison também disse estar surpreso com o que aconteceu durante o jogo. O jogador atua há anos na Ucrânia e nunca tinha enfrentado uma situação parecida.

"Eu estou tentando ser forte. Eu nunca passei por isso na minha vida. Foi um negócio que foi estranho para mim. Estou no país há nove anos e nunca tinha acontecido isso. Já tinha visto acontecer em outros lugares, em outros estádios e nunca pensei que ia acontecer isso", comentou.


O atacante também disse que ficou triste por ter sido expulso pelo árbitro da partida após mostrar o dedo do meio para os torcedores rivais.


"Depois do jogo, falei com os diretores, com o treinador. Até dentro do campo os jogadores do Dínamo falaram para não expulsar. Ele me expulsou pelo gesto que fiz com a mão. Eu não poderia deixar passar, senti o que todo mundo sente no dia a dia. Eu fiquei chateado, pedi desculpas aso companheiros por ser expulso. O árbitro disse que foi por causa do gesto. Eu disse: 'Eu deveria ter aplaudido'. Não sei o que vai acontecer, ainda vou ficar dois jogos fora", contou.

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