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EXCLUSIVO: Deputado da ALE/RO estava na mira da DRACO em operação sob suspeição

  • PAINEL POLITICO
  • 12 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura



Promotora cobrou, em grupo de Whatsapp se “havia algo contra parlamentar”


Novos áudios supostamente retirados do grupo de Whatsapp da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) da Polícia Civil de Rondônia (DRACO), sugerem que a promotoria de Meio Ambiente estava interessada nas ações do deputado estadual Jair Montes.


Duas falas, atribuídas à promotora Aidee Maria Moser Torquato Luiz, responsável pela promotoria de Meio Ambiente que conduzia os trabalhos da Operação Pau Oco II, junto com a Polícia Civil, revelam que ela queria saber se havia algo contra o deputado estadual Jair Montes. No primeiro ela fala, “por acaso nos áudios está aparecendo o…esqueci o nome do sujeito, do deputado, pera aí, vou lembrar e já, já retorno”. Logo em seguida, a suposta promotora completa, “gente, o Jair Montes tem aparecido nos áudios, alguma coisa do Jair Montes? Deem uma observadinha se ele cruza alguma conversa com ele. Ai quando eu chegar explico pra vocês tá? Um beijo e uma boa semana pra todos”. Ouça abaixo:


O deputado, que está cumprindo agenda em Cacoal, disse ao telefone estar surpreso com a citação de seu nome nas investigações, “não tenho nenhuma ideia sobre esse assunto, nem a motivação de quererem me envolver nessa confusão toda. Amanhã estarei encaminhando através da Mesa Diretora da Assembleia um requerimento ao Procurador Geral de Justiça para que o Ministério Público esclareça essa situação. Eu tenho a consciência tranquila, mas se alguém tiver citado meu nome em coisa errada quero que apure e investigue, mas não vou viver sob ameaça e coação. E nessas horas que a gente dá graças a Deus pela lei de abuso de autoridade, porque atualmente, pelo visto, não podemos confiar nos poderes”, afirmou o deputado.


A Operação Pau Oco investigou supostos crimes ambientais, envolvendo servidores da Secretaria de Meio Ambiente. Na segunda fase da operação, foram realizadas buscas e apreensões na residência do ex-governador Daniel Pereira. Áudios vazados de grupos de Whatsapp da DRACO revelaram porém que teriam sido supostamente forjadas escutas para induzir o judiciário à erro no caso de Pereira, segundo disse um dos delegados responsáveis pelas investigações.


Em outro áudio, o mesmo delegado sugeriu a prisão do presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Walter Waltenberg, depois que o nome do magistrado foi citado em uma venda de gado para o padrasto do ex-deputado estadual Cleiton Roque. O Ministério Público abriu procedimento investigatório sobre o episódio.


Em entrevista concedida nesta segunda-feira, um ex-agente da DRACO afirmou que outra operação deflagrada pela delegacia, a Pouso Forçado, também não tinha provas contra o ex-secretário de Saúde do Estado, Williamens Pimentel, tampouco contra o empresário Gilberto Scheffer, proprietário da empresa Rima Taxi Aéreo. Eles foram acusados, junto com outros 11 servidores públicos, de superfaturamento e fraude na licitação de locação de aeronaves para a secretaria de Saúde.


 
 
 
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