O programa será estendido a todo o país
O Ministério da Economia e o Sebrae lançaram, hoje (31), na capital paulista, o programa Mobilização pelo Emprego e Produtividade, cujo objetivo é levantar as principais reivindicações de empresários e gestores públicos do estado e de municípios para identificar os maiores entraves e aplicar medidas em prol do desenvolvimento do empreendedorismo e da economia.
O programa pretende unir esforços com as administrações locais e representantes do setor produtivo para viabilizar políticas públicas voltadas às empresas e trabalhadores de pequenos negócios. A iniciativa percorrerá todos os estados do país e São Paulo é o sétimo a ser incluído no projeto, depois de Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Mato Grosso e Pernambuco.
"Nós precisamos dar um salto de melhoria no ambiente de negócios no Brasil. O novo modelo de crescimento da nossa Nação virá a partir de um ambiente melhor e mais adequado para que as empresas invistam e gerem empregos. Estamos trabalhando duro, temos um plano de ação muito completo no governo federal e que inclui a parceria dos estados e municípios para que eles também revejam suas leis para que fazer negócio no Brasil, abrir uma empresa e crescer volte a ser algo que valha a pena, porque é só assim que vamos ter um crescimento sustentável com geração de empregos", disse o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec), Carlos da Costa.
Segundo Costa, um dos pilares do Ministério da Economia é construir um sistema tributário que seja adequado para o crescimento e geração de empregos no país. Ele disse que as discussões já estão ocorrendo, além do acompanhamento das propostas de emenda à Constituição (PECs) que estão no Congresso Nacional.
"Vamos lançar em breve a nossa proposta que deve contribuir para essa discussão, mas temos absoluta certeza de que o resultado, com a parceria do Legislativo, será o melhor para as empresas, com sistema tributário mais justo que não sobrecarregue a produção, o emprego e faça com que quem paga, pague menos, e quem não paga, consiga contribuir".
O secretário informou que os administradores municipais estão recebendo uma cartilha com as sugestões pragmáticas de como implementar as mudanças consideradas necessárias pelo governo federal para destravar o país. "O que nós não queremos é obrigar. Nós somos um governo municipalista, acreditamos que os municípios têm que ter ainda mais liberdade para escolher seus destinos. O máximo que podemos, e estamos fazendo, é orientar, dizendo o que funciona e o que não funciona".