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MANCHETE: Alheio à crise no PSL, Senado vota reforma da Previdência nesta 3ª




Texto vai ao plenário pela segunda vez antes de ir à sanção do presidente Jair Bolsonaro; senadores afirmam que reforma está "blindada"

O Senado deve concluir nesta terça-feira (22) a segunda votação da Reforma da Previdência. Oito meses após o texto ser enviado ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro, o texto da Proposta de Emenda à Constituição passa pelo último crivo antes de seguir para a sanção do Executivo e entrar em vigor.

A expectativa do governo é que a reforma seja aprovada e que a atual crise vivenciada pelo partido do presidente, o PSL, não influencie já que está concentrada na Câmara.


No Senado, são necessários ao menos 49 votos favoráveis entre os 81 senadores. No primeiro turno, o texto foi aprovado com 56 votos favoráveis.


Segundo o senador Major Olímpio, líder do PSL no Senado, não há risco de a crise pelo comando do PSL na Câmara dos Deputados afetar a votação. “A crise interna não contaminou o Senado, graças a Deus. Temos a convicção que vamos entregar para o Brasil uma nova previdência”, diz.


O número reduzido de parlamentares do partido ajuda a espantar qualquer divisão relevante. São três os senadores do PSL. Já na Câmara, o partido tem uma das maiores bancadas com 53 deputados.


A pauta vai ao plenário do Senado às 14h. Mais cedo, às 11h, o texto passa pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A presidente da Comissão, senador Simone Tebet (MDB- MS), afirmou ao R7 que a reforma está blindada. “A reunião na CCJ será rápida, apenas para análise de emendas de redação. Sem possibilidade de aprovar qualquer emenda de mérito, nem destaque”, disse.


Economia

A Reforma da Previdência foi a principal aposta do governo Bolsonaro ao longo do ano e trata-se da principal aposta para a melhoria da economia e retomada do crescimento neste início de governo. A expectativa do governo era economizar cerca de R$ 1,1 trilhão ao longo de 10 anos. Com as mudanças já realizada no Congresso, a previsão caiu para cerca de R$ 800 milhões, segundo o Senado.

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