Medida define como limite de gastos para os candidatos o mesmo valor determinado em 2016, só que corrigido pela inflação
A Câmara concluiu no início da madrugada desta quarta-feira (1) a votação do projeto que estabelece um teto de gastos e restringe o autofinanciamento para as campanhas de prefeitos e vereadores no próximo ano. A medida define como limite de gastos para os candidatos o mesmo valor determinado em 2016, só que corrigido pela inflação.
Deputados aceitaram um pedido de modificação do PSL ao texto-base. Com o destaque, o limite para o autofinanciamento das campanhas será 10% do teto definido para o cargo ao qual candidato está concorrendo. Ou seja, se um candidato a vereador em uma cidade que seu limite de gastos seja R$ 100 mil, ele só poderá colocar do próprio bolso R$ 10 mil.
O texto original definia um trava de 10% sobre o rendimento bruto do candidato no anterior ao da eleição.
Deputados derrubaram pedidos de alteração do partido Novo que queria eliminar a trava para o autofinanciamento para as campanhas.
Agora, o projeto segue para o Senado. É preciso que o presidente Jair Bolsonaro sancione a medida até 4 de outubro para que a regra possa valer para as eleições do ano que vem.